Candidaturas para terceira edição do prémio Amílcar Cabral decorrem até 26 de Maio

Inicio | Sociedade
Candidaturas para terceira edição do prémio Amílcar Cabral decorrem até 26 de Maio
27/03/24 - 04:02 pm

Cidade da Praia, 27 Mar (Inforpress) - As candidaturas para a terceira edição do prémio Amílcar Cabral, abertas na semana passada pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e o Padrão dos Descobrimentos - EGEAC, decorrem até 26 de Maio.

O prémio Amílcar Cabral, segundo os promotores, se destina a galardoar um artigo de investigação histórica, que poderá incidir sobre qualquer temática e problemática relativa à história das resistências anti-coloniais e dos impérios coloniais.

Dirige-se a investigadores de qualquer nacionalidade, recém-doutorados em universidades nacionais ou estrangeiras e é atribuído anualmente, podendo o júri deliberar não atribuir o prémio a nenhuma pessoa candidata, caso os trabalhos a concurso não o justifiquem.

“Os artigos submetidos devem ser de autoria individual do respectivo candidato, publicados ou aceites para publicação em revista académica com revisão por pares, em língua portuguesa ou língua inglesa”, lê-se no regulamento, que alerta que os candidatos deverão ter concluído o respectivo doutoramento nos três anos civis anteriores à data de encerramento da edição do concurso.

Nesta terceira edição do prémio, o júri será composto por Manuela Ribeiro Sanches (Instituto de História Contemporânea) - presidente, Elísio Macamo (Philosophisch-Historische Fakultät, Universität Basel) - vogal, Cristina Roldão (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia - Iscte-IUL) – vogal e Catarina Laranjeiro (Instituto de História Contemporânea) - suplente.

As candidaturas deverão ser remetidas para o endereço de correio electrónico do Instituto de História Contemporânea e os resultados do prémio serão anunciados até 20 de Julho de 2024.

Amílcar Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924 em Bafatá, Guiné Conacri, filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora. Foi poeta, agrónomo, e “pai” da independência conjunta de Cabo Verde, a 5 Julho de 1975, e Guiné-Bissau, oficialmente a 10 Setembro de 1974.

A 20 de Janeiro de 1973, o fundador do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, actual Partido Africano da Independência de Cabo Verde - PAICV) foi assassinado na Guiné-Conacri, a oito meses da declaração de forma unilateral, da independência da Guiné-Bissau.

Este ano celebra-se o centenário de nascimento de Amílcar Cabral, no dia 12 de Setembro.

CM/CP

Inforpress/Fim

CM/CP

Inforpress/Fim

Partilhar