Mindelo,08 Jul (Inforpress) - O Presidente da República, José Maria Neves, considerou hoje que a inauguração da Faculdade de Medicina Dentária na Universidade de Mindelo (Uni-Mindelo) é a prova da evolução de Cabo Verde nos últimos 50 anos.
“Só temos República quando edificamos um pilar que é fundamental, que é a universidade. E nestes anos fomos construindo os pilares da República e na década de 2000 edificamos esses novos pilares que são as universidades”, precisou o chefe de Estado.
Segundo José Maria Neves, Cabo Verde “cresceu muito do ponto de vista material”, com equipamentos económicos e sociais como hospitais, escolas, estradas, portos, aeroportos, com água, saneamento, energia eléctrica e telecomunicações, e ainda do ponto de vista espiritual, porque “a autoestima está mais elevada”.
No entanto, afirmou que é hora de “dar o salto, fazer as coisas certas em menos tempo possível e melhorar o processo decisório”.
“Antes não tínhamos espaços para fazer todos os debates e nem nos era exigido esses debates. Hoje precisamos de fazer mais debates, de garantir espaços de participação dos cidadãos na formação das políticas públicas”, argumentou, considerando ser isto a sofisticação do processo de formação das políticas públicas em Cabo Verde.
Para o Presidente da República, o país deve apostar na excelência e as universidades ajudam a criar essa excelência.
Por isso, mostrou-se “grato e orgulhoso” de ver o crescimento da Uni-Mindelo como instituição que tem sido “um polo de criação, inovação e de desenvolvimento” da ilha de São Vicente.
O reitor da Uni-Mindelo, Albertino Graça, disse que a Faculdade de Medicina Dentária é um “espaço inovador, absolutamente moderno, de última geração que não existe na Europa, nem em São Vicente”.
“Temos duas dessas cadeiras de última geração, onde o paciente pode ver aquilo que o médico está a fazer na sua boca. Também os estudantes podem ver aquilo que o médico está a fazer, sem que o paciente se aperceba disso”, afirmou.
O reitor assegurou que não irão fazer concorrência às clínicas em São Vicente, mas sim trabalhar na comunidade, com as pessoas que têm dificuldades, e com escolas.
CD/AA
Inforpress/Fim
Partilhar