Cidade da Praia, 20 Jan (Inforpress) – Alguns cabo-verdianos congratularam-se hoje pela celebração do Dia dos Heróis Nacionais, referindo-se à importância desta data para o país, pelo que pediram mais actividades para celebrar o 20 de Janeiro.
Em declarações à Inforpress, Paulo Moreno felicitou a todos os cabo-verdianos pelo dia de hoje, considerou que é uma celebração de todos, porque “representa um marco histórico”, principalmente pelos heróis que lutaram pela independência.
“Para este dia penso que devemos fazer mais iniciativas, para dar valor aos nossos heróis nacionais e perceber que são pessoas que lutaram pelo nosso país. É um dia histórico também para Amílcar Cabral, que foi um grande homem que deu a sua vida por Cabo Verde”, opinou Paulo Moreno.
Mencionou que nestes 50 anos da independência do país houve “muitas melhorias”, descreveu que o país cresceu em várias áreas e que hoje o Cabo Verde“desfruta de uma liberdade” que muitos países não têm.
“Cinquenta anos é simbólico, pelo que chegou o momento de melhorar Cabo Verde em termos de segurança e condições de vida das pessoas”, frisou o entrevistado.
Por outro lado, Maria Semedo felicitou o país pela data e destacou também o significado de “todos” estarem a comemorar o Dia dos Heróis Nacionais.
“É um dia de festa em que as pessoas devem comemorar e honrar os nossos heróis, hoje temos um país livre e democrático, graças a Amílcar Cabral e a todos os outros combatentes”, disse Maria Semedo.
Para Eddy Kendel também não deixa de ser uma data histórica, visto que representa os heróis nacionais, defendendo que não devem ser esquecidos.
“Penso que deveria haver mais actividades para comemorar a data, por exemplo exposições que mostram a história do país, para as crianças conheceram ainda mais o percurso de Cabo Verde”, mencionou Eddy kendel.
É que, continuou, as crianças devem ser instruídas ainda mais sobre a cultura e história do país.
Celebra-se hoje, 20 de Janeiro, o Dia dos Heróis Nacionais em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, data que homenageia antigos combatentes da pátria.
Amílcar Lopes Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, Guiné-Bissau, filho de pais cabo-verdianos, e foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri, antes de ver os dois países (Cabo Verde e Guiné-Bissau) tornarem-se independentes.
OS/AA
Inforpress/Fim
Partilhar