Cabo Verde x Eswatini: FCF esclarece que apenas foram vendidos bilhetes online e que o grosso será vendido nas bilheteiras (c/áudio)

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Cabo Verde x Eswatini:  FCF esclarece que apenas foram vendidos bilhetes online e que o grosso será vendido nas bilheteiras (c/áudio)
02/10/25 - 12:50 pm

Cidade da Praia, 02 Out (Inforpress) – O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol, Mário Semedo, assegurou hoje transparência na venda de bilhetes para o jogo Cabo Verde x Eswatini, esclarecendo que apenas 6,6 por cento (%) da lotação foi disponibilizada online.

Relativamente à venda física, Mário Semedo adiantou à Inforpress que os bilhetes serão disponibilizados nos locais habituais depois do jogo com a Líbia, que constitui, neste momento, a prioridade organizativa da federação.

Em declarações à Inforpress, Mário Semedo explicou que, no dia 29 de Setembro foram disponibilizados mil ingressos através da plataforma Vibra, da empresa parceira Tectimus, que gere tanto a venda física como a digital.

Os bilhetes online foram distribuídos da seguinte forma, 315 para a bancada coberta, 332 para a descoberta, 92 para a norte e 144 para a sul.

“Não comento boatos. O que confirmamos é que foram vendidos apenas mil bilhetes, correspondentes a 6,6% da capacidade do Estádio Nacional. É um procedimento habitual, já o fizemos em mais de oito jogos anteriores, sempre com a mesma empresa parceira, e nunca houve contestação. Não compreendo este ruído que surge agora”, afirmou.

De acordo com o dirigente, os preços dos ingressos mantêm-se inalterados em relação aos jogos anteriores, com 500 escudos para a bancada coberta, 300 para a descoberta e 150 para as bancadas norte e sul.

Mário Semedo frisou ainda que a opção pela venda online tem como principal objectivo facilitar o acesso da diáspora, de pessoas com mobilidade reduzida e de adeptos residentes em outras ilhas ou municípios, sublinhando que “é um procedimento moderno e necessário nos dias de hoje”.

Quanto às críticas sobre a alegada falha de comunicação, o presidente da FCF afirmou que a responsabilidade de anunciar a abertura da bilheteira cabe à plataforma Vibra, da Tectimus, empresa com experiência em grandes eventos como o Kriol Jazz Festival e o Festival de Gamboa.

“Não há qualquer irregularidade. A venda online foi devidamente anunciada na plataforma parceira. Há pessoas que, infelizmente, procuram transformar tudo em motivo de polémica, mas a federação tem cumprido todos os procedimentos”, assegurou.

Questionado sobre questões de segurança, tendo em conta a invasão do relvado no jogo com os Camarões no final desse jogo, o presidente da FCF clarificou que essa responsabilidade pertence à Polícia Nacional.

“A Polícia Nacional é quem define e assegura o plano de segurança nos estádios. A federação mantém contacto permanente com as autoridades competentes”, sublinhou.

A polémica em torno da venda de ingressos ganhou força nas redes sociais, onde surgiram comentários sobre o alegado esgotamento antecipado de bilhetes centrais e de tribuna antes da abertura da venda pública.

KA/SR//HF

Inforpress/Fim

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