Boa Vista: Ministro da Saúde alerta sobre desafios sociais e saúde pública da ilha

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Boa Vista: Ministro da Saúde alerta sobre desafios sociais e saúde pública da ilha
11/06/25 - 06:09 pm

Sal Rei, 11 Jun (Inforpress) – O ministro da Saúde chamou atenção hoje para os desafios sociais e de saúde pública, na Boa Vista, como o crescimento do uso de drogas, as doenças crónicas não transmissíveis e o combate ao paludismo.

Embora tenha feito um balanço positivo da visita com os avanços nas infra-estruturas de saúde na Boa Vista, Jorge Figueiredo apontou algumas situações que exigem uma “abordagem urgente e coordenada”, como o crescimento populacional da ilha, impulsionado pela migração interna, que trouxe consigo novas complexidades.

Um dos pontos mais preocupantes para o ministro é o crescimento do uso de drogas na ilha, indicando que esta é uma situação que exige a "atenção e investimento sério" do Ministério da Saúde, da Delegacia de Saúde da Boa Vista, da câmara municipal e de outros parceiros, dada a sua ligação com os problemas de saúde pública.

No que diz respeito à atenção primária, após visitar os postos sanitários de Rabil e da Zona Norte, o ministro identificou áreas para melhoria, destacou a necessidade de reforço dos recursos humanos, com uma maior presença de enfermeiros e médicos nestas zonas, bem como a reorganização dos serviços.

O objectivo principal é aprimorar o "controle das doenças não transmissíveis", como a hipertensão e a diabetes, que representam uma carga crescente para o sistema de saúde.

Outra questão crítica abordada foi a preocupante situação dos mosquitos na ilha, a par da Praia ser um dos principais focos de proliferação destes insectos, pelo que alertou sobre o risco do aumento e entrada do paludismo.

Em resposta a esta ameaça, Figueiredo anunciou que já discutiu com o presidente da câmara municipal a criação de uma "task force", grupo de trabalho, composto por representantes da Delegacia de Saúde, da câmara municipal e técnicos de saúde, que vai ter como missão prioritária evitar a proliferação dos mosquitos e a possibilidade de entrada do paludismo na ilha.

MGL/HF

Inforpress/Fim

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