Portugal: Poeta cabo-verdiano José Manuel Moreno participa da colectânea “Escrever Bocage”

Lisboa, 29 Nov (Inforpress) – O poeta cabo-verdiano José Manuel Moreno é um dos 32 autores da lusofonia que fazem parte da colectânea literária “Escrever Bocage”, lançada hoje na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), em Lisboa, sob a chancela das Edições Colibri.

O livro, coordenado pelo crítico literário Ângelo Rodriguês, é o quarto volume da "colecção de tributo/apologia a grandes figuras e escritores da portugalidade e do Mundo", depois de Camões, Antero de Quental e Fernando Pessoa.

“(…) são trinta e dois autores de "primeirissima água" que, necessariamente inspirados no vate, fazem uso da poesia, também do soneto, do ensaio, da crónica, da epistolografia e de outros géneros e subgéneros literários, para nos dizerem e enfatizarem que Bocage foi, (é), e continuará a ser, um expoente máximo da Literatura portuguesa (…)”, escreveu no prefácio Ângelo Rodriguês.

José Manuel Moreno, assim como os demais escritores teve 10 páginas, contribuindo com um ensaio de oito páginas, onde conta como conheceu este poeta português falecido em 1805, e mais duas poesias “Picante” e "Louco”.

O escritor, conhecido no mundo literário como “poeta do amor”, mostrou-se agradecido e honrando por participar da obra em homenagem a Bocage.

Natural da cidade da Praia, José Manuel Moreno já publicou três livros de poesias: “Meu recanto (As espumas do amor)”, 2019, “Nas ondas do amor”, 2021, “Tempestades de amor”, 2022, e participou em várias antologias neste género em Portugal, Suíça e Brasil.

Em Julho, colocou no mercado o seu primeiro livro infanto-juvenil “Hugo e a revolução do recreio na história mexe sol”, marcando a sua estreia nesse género literário.

Tem formação superior (língua inglesa) e é curador literário da exposição de artes plásticas do artista plástico Miguel d’Hera e conta com 19 pensamentos e aforismos inéditos com direitos reservados em todas as colectâneas da Mundos e no Escrever Camões, Escrever Antero de Quental e Escrever Fernando Pessoa (S).

FM/CP

Inforpress/Fim