Portugal: Carlos Santa Rita Vieira homenageado em Lisboa com lançamento póstumo do livro “A aldeia perdida”

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Portugal: Carlos Santa Rita Vieira homenageado em Lisboa com lançamento póstumo do livro “A aldeia perdida”
28/11/25 - 10:13 pm

Portugal: Carlos Santa Rita Vieira homenageado em Lisboa com lançamento póstumo do livro “A aldeia perdida”

Lisboa, 28 Nov (Inforpress) – O escritor luso-cabo-verdiano Carlos Santa Rita Vieira, falecido no passado dia 10 de Novembro, foi homenageado hoje em Lisboa (Portugal), com o lançamento póstumo do livro “A aldeia perdida (Assim me contaram…)”, editado pela Rosa de Porcelana Editora.

O evento, organizado em parceria com o Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), contou com um painel conduzido por Cristina Matos, que partilhou uma leitura aprofundada desta obra e do legado do também médico de profissão.

Este quarto livro, um romance, não só marca o encerramento da sua trajectória literária, mas também aborda momentos significativos da história de Portugal, reflectindo sobre as nuances do Estado Novo e suas consequências na vida e na identidade do povo.

Na ocasião, Filinto Elísio, co-fundador da Rosa Porcelana Editora, enalteceu o “bom gosto estético literário” de Carlos Santa Rita Vieira que, segundo ele, era “cuidadoso nas palavras e sóbrio nos estilos”, fazendo jus ao modelo do bem escrever.

Segundo o editor, o livro, ora lançado, que descreveu como “uma obra com verdade, coerência e vigor”, faz parte de uma produção literária que inclui “Momentos e outras histórias” (2022), “Nos confins da mente: o lírio também é uma flor” (2023) e “Olhares” (2024), tornando-o um dos autores mais assíduos da Rosa Porcelana Editora.

Filinto Elísio anunciou ainda que a Rosa de Porcelana dedicará simbolicamente o ano editorial 2025 que, ora finda, a Carlos Santa Rita Vieira, que também foi consagrado às independências nacionais de Angola, Cabo Verde, Moçambique, e São Tomé e Príncipe, em cinquentenário.

A homenagem póstuma, que decorreu com casa cheia, no CCCV, em Lisboa, contou com a presença de familiares, amigos, escritores, comunidade cabo-verdiana e lusófona.

A sessão foi antecedida de um momento musical interpretado por Ana Azevedo, em tributo à memória e obra do romancista e poeta nascido na ilha do Sal (Cabo Verde), em 22 de Janeiro de 1947.

FM/JMV

Inforpress/Fim

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