Lisboa, 27 Out (Inforpress) – O Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV) encerrou a programação “Outubro - Mês da Cultura e das Comunidades”, sábado, com a apresentação musical do artista GilsonGee Ramos no âmbito do projecto “Krioulo Sounds - Cada nota, uma estória!”
Inserida nas comemorações do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, que Cabo Verde celebra a 18 de Outubro, no concerto intimista que aconteceu na noite deste sábado, GilsonGee Ramos esteve acompanhado pelo pianista Humberto Ramos.
“Kriolo Sounds – Cada nota, uma estória” é um projecto musical do CCCV que tem como finalidade apoiar artistas de Cabo Verde e dos restantes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dar a conhecer ao público a música destes países.
Em declarações à Inforpress, a gestora do CCCV, Ângela Barbosa, fez um balanço positivo do “Outubro - Mês da Cultura e das Comunidades”, porque tentaram ter uma programação abrangente e que não fosse somente cultural.
O mês começou um evento dedicado à saúde, com a apresentação do projecto “Badia Guerriera”, uma cabo-verdiana doente oncológica, já que Outubro é também “Mês Rosa” da prevenção do cancro da mama, passando pela literatura, como a apresentação do livro inspirado na vida do empresário Patone Lobo, e este sábado aconteceram três eventos.
“Quisemos ter uma tarde preenchida, com várias coisas dedicadas a Cabo Verde. Começamos a hora do almoço com a simbologia do milho na cultura cabo-verdiana, depois tivemos a apresentação da revista Nosgenda, editada na Holanda [Países-Baixos] e que esta edição homenageia duas figuras ícones de Cabo Verde, Zeca Nha Reinalda e Bitori Nha Bibinha, e finalizamos com a música com o artista cabo-verdiano GilsonGee Ramos, acompanhado do pianista e compositor Humberto Ramos”, indicou.
Para Ângela Barbosa, não podia terminar de melhor forma o “Outubro - Mês da Cultura e das Comunidades”, garantindo que para o ano vão haver novidades nesse mês, porque a ideia é fazer sempre coisas tradicionais de Cabo Verde, mas criar um espaço onde toda a diáspora cabo-verdiana possa ir ao CCCV, através de eventos que se faz que tenta ser sempre abrangente, como literatura, música, gastronomia, entre outros.
DR/CP
Inforpress/Fim
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