Feira Exposição Municipal de Artesanato ostenta peças de trinta artesãos na Pracinha Escola Grande

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Feira Exposição Municipal de Artesanato ostenta peças de trinta artesãos na Pracinha Escola Grande
25/10/24 - 08:08 pm

Cidade da Praia, 25 Out (Inforpress) - A Feira Exposição Municipal de Artesanato (FEMA) vai ostentar a partir de hoje, até o dia 30, peças artísticas de trinta artesãos, na Pracinha Escola Grande, para reconhecer a profissão e valorizar os trabalhos destes artistas.

Promovida pela Câmara Municipal da Praia (CMP), através do Pelouro da Cultura e Economia Criativa, a iniciativa tem como propósito valorizar os trabalhos dos artesãos rumo a uma maior qualificação e criação de um selo de qualidade, “Made In Cabo Verde”.

Por isso, segundo o vereador, Jorge Garcia, nesta primeira edição da FEMA serão desenvolvidas actividades de promoção e valorização do artesanato, acções de incentivo à produção e ao comércio, bem como de valorização do artesão.

“Pretendemos com esta feira incutir uma nova dinâmica no artesanato na Praia. Sabemos que os artesãos estão minimamente organizados, mas é preciso fazer mais, no sentido de termos um sector de artesanato mais organizado, com melhor qualidade e perspectiva de internacionalização”, assinalou.

Foi nesse sentido, explicou, que a autarquia promove esta actividade que decorrerá a partir desta sexta-feira, contando com a participação de 30 artesãos, de diferentes localidades da ilha, exibindo artesanatos de várias espécies.

“A expectativa é grande. Não queremos fazer apenas a exposição, mas fomentar também debates, incentivando à formação para que não façam todos a mesma coisa, porque notamos que há pouca diversificação em termos de produtos apresentados”, examinou o vereador, informando que o dia 29 está reservado a uma conversa aberta sobre o futuro do artesanato na Praia.

 

Por seu lado, Cláudio Ramos, presidente da Associação dos Artesãos da Praia, denominada Praia Arte, aplaudiu a iniciativa de realização da feira, que fomenta uma exposição/venda, permitindo os artesãos que “praticamente sobrevivem” do artesanato, exibir e vender os seus trabalhos, mormente nesta considerada época do turismo.

“Chegou em boa hora. Penso, entretanto, que feiras do tipo devem ser realizadas muito mais vezes, porque desde a chegada da pandemia da covid-19 não conseguimos retomar a nossa actividade de artesanato como antes… caímos um bocado”, manifestou, apelando por mais apoio e parcerias, particularmente da autarquia local.

SC/JMV

 

Inforpress/Fim

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