Mindelo, 03 Set (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, explicou hoje, no Mindelo, que o montante para o monumento da Liberdade e Democracia já estava destinado e adiar a sua construção implicaria pagar indemnização à empresa seleccionada em concurso.
O chefe do Governo deu esses esclarecimentos ao ser interrogado pela imprensa sobre o debate que decorre nas redes sociais sobre esse monumento de 150 mil contos a ser erigido na cidade da Praia e sobre as circunstâncias para a sua construção.
Isto porque, neste momento, pontos dos pais, especialmente São Vicente, foram profundamente afectados pela passagem da tempestade Erin, a 11 de Agosto.
Ulisses Correia e Silva ressaltou que em 30 anos de independência, somente o Governo do seu partido, Movimento para a Democracia (MpD), veio construir um monumento em homenagem ao herói nacional Amílcar Cabral.
Agora, sublinhou, está sendo construído um monumento ligado directamente à liberdade e à democracia.
O primeiro-ministro acredita que há muita gente que contesta “não de forma inocente e sim porque tem uma agenda para o fazer”, existem outras para darem a sua opinião, mas o Governo “respeita todos”.
“Mas não se pode pensar que existe uma única via”, considerou a mesma fonte, relembrando que o concurso para a construção do monumento aconteceu em 2024, portanto, o engajamento financeiro já estava feito.
“É uma mera coincidência o início da construção agora, portanto se não for agora teria que ser mais tarde, mas você teria que pagar depois as indemnizações à empresa que já foi contratada, porque todo esse processo já estava em curso”, concretizou Ulisses Correia e Silva.
Orçado em 150 mil contos, o monumento à Liberdade e Democracia está a ser erguido na Rotunda da Achada Grande Frente, na cidade da Praia, e deverá ser inaugurado no dia 13 de Janeiro de 2026, numa cerimónia que marcará as comemorações dos 35 anos da democracia e da liberdade em Cabo Verde.
LN/JMV
Inforpress/Fim
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