São Vicente/Chuvas: Gabinete de Crise confirma aumento de produção de água e início da distribuição na quinta-feira

Mindelo, 20 Ago (Inforpress) – A Electra aumentou a sua capacidade de produção de água em São Vicente para 7.800 metros cúbicos/dia, continua a trabalhar na recuperação das restantes bombas de captação de água e mantém início da distribuição para quinta-feira, 21.

O anúncio foi feito hoje, no Mindelo, pela porta-voz do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), Vitória Veríssimo, na habitual conferência de imprensa diária sobre andamento da situação pós-tempestade da passada dia 11.

Ainda no capítulo do abastecimento de água à população, a mesma fonte disse que, paralelamente, continua a distribuição por autotanques a zonas e serviços essenciais. 

Assim, hoje, serão abastecidas com água potável as zonas de São Pedro, Calhau e Norte de Baía, Covoada de Bruxa, Chã de Vital e Pedra Rolada, com recurso a camiões autotanques.

A porta-voz indicou ainda que o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, procede hoje a uma visita à estação de captação de água em João Ribeiro, na Chã de Alecrim.

Relativamente à limpeza urbana, e com a chegada à ilha nas últimas horas de equipamentos e outros utensílios essenciais, a equipa deve proceder hoje ao reforça da limpeza da Avenida 12 de Setembro e da Rua de Coco, bem como o incremento da desobstrução dos canais de drenagem.

Outras equipas, avançou a mesma fonte, continuam com as acções de limpeza e remoção das enxurradas em diversos pontos da ilha.

“Queremos agradecer todos aqueles que se organizaram num verdadeiro ‘djunta-mon’ para dar esse apoio e assistência às pessoas”, referiu Vitória Veríssimo, num “forte espírito” de colaboração comunitária essencial para restabelecer a normalidade nas zonas afectadas.

Os estragos por toda a ilha com a passagem da tempestade Erin fizeram o Governo declarar situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau.

Além disso, foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às atividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excecional".

O Governo utilizará os recursos do Fundo Nacional de Emergência, criado em 2019 para responder a situações de catástrofes naturais ou impacto de choques económicos externos.

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Inforpress/Fim