Santo Antão: Terrimar enaltece gesto dos moradores da Pontinha de Janela no salvamento de duas tartarugas marinhas

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Santo Antão: Terrimar enaltece gesto dos moradores da Pontinha de Janela no salvamento de duas tartarugas marinhas
07/11/24 - 01:21 pm

Porto Novo, 07 Nov (Inforpress) – A Associação do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Terrimar, com sede no Porto Novo, enalteceu hoje o gesto de dois moradores da Pontinha de Janela, na ilha de Santo Antão, no salvamento de duas tartarugas marinhas.

Em nota, a que a Inforpress teve acesso, esta associação, que actua na preservação das tartarugas marinhas em Santo Antão, enaltece a “rápida intervenção” dos moradores que permitiu salvar as duas tartarugas que estavam presas por resíduos.

“Que esse gesto inspire todos a cuidar melhor do nosso mar e dos animais que nele habitam”, sublinha esta organização não-governamental, que manifestou a sua “gratidão aos moradores que, com coragem e solidariedade, fizeram a diferença”.

Esta associação, que lembrou a “importância de se reduzir o lixo e preservar a vida marinha para as gerações futuras”, explicou que “uma grande quantidade de lixo marinho estava presa aos corpos das duas tartarugas”.  

Nos últimos dois meses foram já salvas três tartarugas marinhas em Santo Antão.

A Terrimar tem estado a manifestar a sua preocupação em relação à poluição marinha, que considera “um problema grave” que está a causar “danos” às tartarugas marinhas, referindo-se à ocorrência de casos da morte desta espécie nos mares em Santo Antão devido à poluição marinha.

A directora executiva da associação Terrimar, Silva Roque, defendeu, recentemente, a necessidade de uma redução do uso plástico nas comunidades com vista a reduzir o impacto do lixo do plástico na biodiversidade marinha.

Durante um encontro de socialização das legislações sobre a comercialização, importação, produção e distribuição de plástico de utilização única e proteção e conservação das tartarugas marinhas, que se realizou em Santo Antão, esta bióloga exortou a um maior controlo do lixo do plástico, que passa, a seu ver, pela diminuição do uso deste produto nas comunidades, em prol da biodiversidade, sobretudo marinha, a mais afectada.

Alertou para o facto de o mar estar repleto de lixo, das praias receberem muito lixo, cuja grande parte é plástico, propondo o maior controlo do lixo do plástico, a diminuição do uso do plástico para reduzir o impacto dos resíduos na biodiversidade.

JM/CP

Inforpress/Fim

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