Porto Inglês, 07 Ago (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade informou hoje o registo de 25 casos de captura ilegal de tartarugas marinhas nos meses de Junho e Julho na ilha do Maio.
Os dados preliminares, referentes aos dois primeiros meses da temporada de desova indicam ainda que neste período foram identificados 2.240 ninhos, dos quais 194 tiveram de ser realocados.
Além disso, a fundação destaca o resgate de sete tartarugas, o registo de oito encontradas mortas e 512 exemplares monitorados.
Para a fundação, estes números provisórios refletem o esforço colectivo das equipas no terreno e reforçam a importância da união comunitária na proteção das tartarugas marinhas na ilha do Maio.
Cerca de 100 pessoas estão mobilizadas em toda a ilha em acções de preservação da espécie, entre técnicos, monitores, voluntários e membros da comunidade local.
A captura ilegal de tartarugas marinhas continua a ser um problema, pelo que a fundação tem intensificado ações de sensibilização e de envolvimento comunitário na salvaguarda da espécie.
A temporada de desova de 2025 termina no mês de Setembro.
Em 2024, foram identificados cerca de 18 mil ninhos na ilha, posicionando o Maio entre as cinco maiores colónias de desova da tartaruga-cabeçuda no mundo e como a terceira a nível nacional.
A ilha é considerada um ponto estratégico para a conservação da espécie, graças à forte mobilização comunitária e aos recentes registos de novas espécies nidificantes.
RL/AA
Inforpress/Fim
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