São Vicente: Rotary Club do Mindelo disponibiliza 18 toneladas de água potável e produtos de higiene a associações

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São Vicente: Rotary Club do Mindelo disponibiliza 18 toneladas de água potável e produtos de higiene a associações
16/09/25 - 05:45 pm

Mindelo, 16 Set (Inforpress) – A Organização Não Governamental (ONG) Rotary Club do Mindelo procedeu hoje à distribuição de 18 toneladas de água potável e produtos de higiene a diversas associações que estão a ajudar as famílias sanvicentinas a reerguerem-se.

Conforme avançou à Inforpress o presidente da ONG, Alcídio Lopes, trata-se de um donativo conseguido em parceria com membros e amigos do clube, que permitiu apoiar as associações, que, por outro lado, ajudam as famílias.

Neste sentido, acrescentou, a ideia é contemplar instituições como o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), Associação Alto Bomba, Associação Dbox Jon D´Ebra, e outras associações de zonas como Espia, Ribeira de Craquinha e Salamansa, com um total de 1.848 caixas de água, 50 de lixívia e 34 volumes de papel higiénico.

Questionado sobre o porquê de terem optado por estes produtos, Alcídio Lopes explicou que pretendem ajudar a aliviar a carência, por exemplo, de água potável, sentida ainda em algumas zonas após a passagem da tempestade Erin.

Por outra via, avançou, os produtos de higiene são “essenciais” para a atenção à saúde e cuidados sanitários.

“Estamos num momento em que falta quase tudo para as famílias atingidas, mas esses produtos também são essenciais”, realçou o presidente do Rotary Club do Mindelo.

Segundo a mesma fonte, vão continuar a dar o seu contributo para o alavancar da ilha, depois de terem distribuído outros bens, entre os quais vestuários, à Loja Social da Câmara Municipal de São Vicente e a associações comunitárias.

E é com este mesmo propósito que o clube já firmou uma parceria com a Rotary Club Internacional, em cerca de três mil contos, para distribuir bens de primeira necessidade, entre os quais alimentares, a outras famílias carenciadas.

A tempestade Erin, ocorrida na madrugada do dia 11 de Agosto, inundou bairros, destruiu estradas e estabelecimentos comerciais, afectou o abastecimento de energia e água e provocou nove mortos, havendo ainda duas pessoas desaparecidas e vários desalojados.

Na sequência, o Governo decretou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos concelhos de São Nicolau, outros dos pontos do país afectados.

Foi aprovado um plano de resposta com apoios de emergência às famílias e actividades económicas, incluindo linhas de crédito bonificadas e verbas a fundo perdido, financiadas pelo Fundo Nacional de Emergência e pelo Fundo Soberano de Emergência, criado em 2019.

LN/ZS

Inforpress/Fim

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