São Vicente/Chuvas: Surfista Kabungo insta empresários a apoiar população sanvicentina tal como ele

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São Vicente/Chuvas: Surfista Kabungo insta empresários a apoiar população sanvicentina tal como ele
02/09/25 - 02:00 am

Mindelo, 02 Set (Inforpress) – O surfista e empresário Kabungo exortou outros empresários a apoiarem a população sanvicentina, como ele próprio está a fazer agora em São Vicente, a prestar auxílio monetário a diversas famílias num total de 500 contos.

Kabungo, de nome próprio Edson Borges, é natural de Tarrafal de Santiago, onde tem uma escola de surf e um restaurante.

Disse à Inforpress que depois de ver nas notícias a “grande catástrofe” que assolou São Vicente, pensou que deveria fazer alguma coisa para ajudar.

Então como activista e empresário quis fazer parte do “djunta mon” e ajudar a ilha a refazer-se e reconstruir-se.

“Vou apoiar com 500 mil escudos para facilitar as pessoas a refazerem as suas vidas”, explicou o jovem empresário, que disse ser sua intenção também incentivar outras empresas maiores a se envolverem mais nas questões sociais.

considerou que no seu caso, o montante que consegue disponibilizar "não é muito", mas existem outros empresários com possibilidade de fazer um trabalho maior.

Isto porque, segundo a mesma fonte, já foram feitas muitas coisas desde a tempestade de 11 de Agosto, mas “ainda falta muito” em zonas onde os apoios não chegaram.

Acredita haver algum trabalho feito por associações “bem organizadas” que estão apoiando com bens, mas no seu caso prefere ajudar com quantias monetárias.

“Eu visitei algumas casas e acredito que dinheiro também é bom, permite que as pessoas fiquem mais independentes”, considerou Kabungo, que quer atingir no mínimo 50 famílias nesta uma semana que pretende ficar em São Vicente.

Uma ajuda que conta dar através de um contacto directo com as pessoas, sentindo-se mais realizado.

A tempestade Erin devastou a ilha de São Vicente e resultou em nove mortos e ainda duas pessoas desaparecidas, uma situação que também despertou uma onda de solidariedade da própria população sanvicentina, de outros pontos do país e da diáspora cabo-verdiana.

Os estragos por toda a ilha de São Vicente provocados pela passagem da tempestade fizeram o Governo decretar situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau.

Além disso, foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às actividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o "quadro dramático, excepcional".

A própria Câmara Municipal de São Vicente, em concertação com o executivo, também anunciou um pacote de medidas para apoiar, especialmente os empresários.

LN/ZS

Inforpress/Fim

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