Mindelo, 21 Jun (Inforpress) – O Museu do Carnaval do Mindelo, há muito aventado para a preservação do legado desta festa, em São Vicente, já está em processo de implementação e vai-se tornar realidade, anunciou hoje o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
O chefe do Governo fez o anúncio ao presidir à cerimónia de inauguração do Terminal de Cruzeiros do Mindelo.
“Não há melhor lugar para o Museu do Carnaval do que em São Vicente. É verdade que, com alguma bazofaria nossa, o Carnaval do Mindelo, depois do Brasil, é o melhor Carnaval do mundo”, elogiou Ulisses Correia e Silva.
Não somente bazofaria, o primeiro-ministro disse que a qualidade da festa foi reconhecida por muitos que vieram e tiveram contacto pela primeira vez.
“O Museu do Carnaval vai ser mais um atractivo que nós precisamos para poder oferecer aos turistas este tipo de turismo, ofertas muito diferenciadas que fazem sentido nesta ilha”, sublinhou a mesma fonte.
Na vertente cultural, o primeiro-ministro referiu-se ainda ao Museu Cesária Évora e confirmou que a casa da “Diva dos pés descalços” está a ser preparada para ser transformada num espaço museológico.
A decisão foi oficializada no início deste mês com a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e instituições do ecossistema do Banco Mundial para o seu financiamento.
Uma oferta que Ulisses Correia Silva considerou ser importantíssima, porque “mais do que todos os embaixadores de Cabo Verde, mais do que todos os políticos, mais do que o Presidente da República, mais do que o primeiro-ministro, mais do que membros do Governo, a figura que mais cria e criou notoriedade internacional de Cabo Verde no mundo é Cesária Évora”.
A edificação de um museu, assim como outros investimentos, em São Vicente, possibilita, conforme o chefe do executivo, o crescimento do turismo na ilha.
O sector turístico que, por seu lado, cria mercado para produtos agro-alimentares, produtos de bebidas, da indústria criativa, das pescas, do artesanato, do serviço de restauração e de transportes, ou seja, amplifica o mercado interno, justificou Ulisses Correia e Silva.
LN/HF
Inforpress/Fim
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