Porto Novo, 09 Ago (Inforpress) – Os resultados preliminares da campanha de protecção das tartarugas em Santo Antão indicam cerca de 600 ninhos identificados, 792 rastos, 40 fêmeas marcadas, sete fêmeas recapturadas e duas mortes por causas naturais.
Estes dados, referentes ao período entre 15 de Junho e 31 de Julho, foram hoje divulgados pela Associação Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Terrimar), com sede na cidade do Porto Novo, responsável pela execução do projecto de conservação de tartarugas marinhas na ilha de Santo Antão.
São abrangidas as praias do Tarrafal de Monte Trigo, Cruzinha, Costa do Norte e Costa Sul e ainda a cidade do Porto Novo, incidindo na prospecção das praias para a identificação de ninhos e rastos desta espécie em vias de extinção.
Este projecto tem como principal financiador o Programa das Pequenas Subvenções do Fundo Mundial para o Ambiente (GEF SGP), informou a Terrimar, que indicou que estes resultados são fruto do empenho colectivo da equipa da Terrimar, dos assistentes de campo e dos voluntários.
“O sucesso conseguido até aqui reforça a importância de continuar com nossas ações e o compromisso de todos na preservação desse tesouro natural”, refere a Terrimar.
O projecto de conservação de tartarugas marinhas na ilha de Santo Antão decorre desde o mês de Junho, devendo prolongar-se até Outubro, em parceria ainda com a Direcção Nacional do Ambiente e com a Câmara Municipal do Porto Novo.
Em 2023, a Terrimar registou nos primeiros dois meses de campanha 1.261 ninhos de tartarugas em toda a ilha de Santo Antão.
JM/AA
Inforpress/Fim
Partilhar