Santo Antão: Sindicato denuncia falta de cobertura de protecção social dos trabalhadores da Spencer Construções & Imobiliária

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Santo Antão: Sindicato denuncia falta de cobertura de protecção social dos trabalhadores da Spencer Construções & Imobiliária
12/02/24 - 06:31 pm

Ribeira Grande, 12 Fev (Inforpress) – O Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA) denunciou, hoje, a não cobertura de proteção social obrigatória dos trabalhadores da Spencer Construções & Imobiliária.

Em declarações à Inforpress, o secretário-permanente do SLTSA, Carlos Bartolomeu, explicou que os profissionais da Spencer Construções & Imobiliária estão sem cobertura do sistema de proteção social obrigatória (INPS) desde o mês de Outubro do ano passado.

Uma situação que, segundo o sindicalista, tem criado algum “desconforto e stress” junto aos trabalhadores da empresa.

“Poderíamos enviar este processo ao Tribunal do Trabalho, mas sabemos que não terá uma resposta sumária que a situação exige. Existem leis no país em que se pode aplicar coimas as empresas incumpridoras, mas não fazem nada neste sentido”, queixou-se.

Carlos Bartolomeu sublinhou que não se pode continuar a aprovar leis da cobertura do INPS aos trabalhadores, para depois ficar como se as mesmas não existissem.

O secretário permanente do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão frisou ainda que o patronato não pode continuar com este “descaso” para com os trabalhadores que labutam muitas vezes em “condições difíceis” e a continuarem a ser “destratados” pelo patronato e pelas entidades fiscalizadoras.

O sindicalista instou à uma intervenção das instituições competentes para pôr cobro à situação de não cobertura do INPS dos trabalhadores da Spencer Construções & Imobiliária.

Por sua vez, o responsável da Spencer Construções & Imobiliária, João Spencer, disse à Inforpress que a empresa está em processo “bem avançado” de negociação com o INPS para regularizar a situação dos trabalhadores.

Entretanto, segundo a mesma fonte, a Spencer Construções & Imobiliária tem “apoiado” os funcionários em caso de necessitarem de medicamentos, com a parte que o INPS dá cobertura.

LFS/JMV
Inforpress/Fim

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