Santa Catarina: Professores marcham pela segunda vez em Assomada pedindo valorização da classe

Inicio | Sociedade
Santa Catarina: Professores marcham pela segunda vez em Assomada pedindo valorização da classe
12/02/24 - 05:54 pm

Assomada, 12 Fev (Inforpress) - Um grupo de professores de Santa Catarina desfilou hoje pela segunda vez pelas principais artérias da cidade de Assomada, para mais uma vez pedir ao Ministério da Educação para atender às suas reivindicações e para valorizá-los.

“Hoje em dia o que mais se procura é o poder, mas, via conhecimento. Por isso, se não valorizarmos o conhecimento através da valorização dos professores, vamos ter problemas sérios. Cabo Verde não vai se desenvolver se continuarmos a relegar os professores para segundo plano”, disse à imprensa João Pedro Semedo, porta-voz do grupo.

A manifestação pacífica, que teve “pouca adesão” dos docentes partiu do Liceu Amílcar Cabral, seguindo-se depois de uma passeata em direcção à Delegação do Ministério da Educação de Santa Catarina (Santiago), segundo os promotores, teve como objectivo reclamar a resolução das pendências e aumento salarial da classe docente e dos monitores do país.

Nesse sentido, o professor João Pedro Semedo, que encabeçou a manifestação em Santa Catarina, defendeu que para se resgatar o valor e a importância do professor para a sociedade, o Ministério da Educação tem que resolver as suas pendências.

De entre pontos que levam à valorização dos professores, apontou equiparação salarial, promoções e progressões, descongelamento, valorização e desenvolvimento dos professores, que, segundo disse, há tempo não é revisto.

Empunhando cartazes com as suas reivindicações, os docentes que participaram nesta manifestação convocada pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sindprof) a nível nacional, apelaram ao Governo, decisores políticos, legisladores, sociedade civil e toda a classe profissional para unirem em torno da causa dos professores, insistindo que valorizando o professor “todos ganharão e a sociedade agradecerá”.

“A nossa missão é libertar os alunos e o país, mas queremos a libertação do nosso lado, por isso que estamos nesta luta e é para levar até ao fim”, observou, alertando que se os professores não forem valorizados e motivados a qualidade do ensino vai depreciar-se.

FM/CP

Inforpress/Fim

Partilhar