Ribeira Brava, 16 Jul (Inforpress) – O presidente da Associação de Defesa de Património de Mértola - ADPM Mértola, Jorge Revez, considerou hoje, que o projecto Eco Raízes irá ajudar a dinamizar os recursos endógenos das áreas protegidas de São Nicolau e Santo Antão.
O projecto Eco Raízes- Reforçar o ecoturismo, a participação e o rendimento das comunidades nas Áreas Protegidas de Santo Antão e São Nicolau, foi apresentado hoje, no Parque Natural do Monte Gordo, em São Nicolau.
Segundo Jorge Revez, o grande objectivo do projecto é que a potencialidade, que constitui as áreas protegidas, ajude no turismo rural e fazer com que os recursos gerem rentabilidade para as famílias, para os operadores e que essa dinâmica acaba por se reverter também nas próprias áreas protegidas no sentido da sua conservação.
“Nós temos 32 actividades que vão desde pequenas recuperações de miradouros, de postos de venda de produtos locais, de informação turística até capacitações dirigidas particularmente às associações (…), mas também para os pequenos empresários”, destacou.
O responsável sublinhou que este “não é um projecto de obras”, estando também previstos alguns trabalhos mais ligados à academia, como é o caso de um primeiro estudo sobre a eventual oportunidade da criação do Geoparque em São Nicolau.
A apresentação do projecto foi testemunhada pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, que considerou tratar-se de um projecto “bastante sustentável”.
Isto, porque, justificou, vai juntar os interesses do sector privado, das organizações da sociedade civil, mas também de organismos públicos, no sentido de valorizarem as áreas protegidas e permitir que estas que as mesmas deem um excelente contributo no desenvolvimento do turismo.
“É um projeto relevante aqui para São Nicolau, que tem o Parque Natural Monte Gordo, com enorme potencial e que precisa cada vez mais de acção, que revitaliza e valoriza ainda mais e é um projecto que une todos os ‘stakeholders’ (…)”, acrescentou.
O projecto Eco Raízes está orçado em 1,1 milhão de euros (cerca de 110 mil contos), é financiado a 81% pela União Europeia e será implementado nas ilhas de São Nicolau e de Santo Antão.
WM/CP
Inforpress/Fim
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