Praia: Grupos oficiais reclamam pagamento em atraso e pedem autarquia para repensar forma de apoiar Carnaval

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Praia: Grupos oficiais reclamam pagamento em atraso e pedem autarquia para repensar forma de apoiar Carnaval
09/05/25 - 02:09 pm

Cidade da Praia, 09 Mai (Inforpress) – Os grupos oficiais voltaram hoje a reclamar o pagamento da última tranche de financiamento e dos prémios destinados ao Carnaval 2025, na cidade da Praia, e pedem à autarquia para repensar a forma de apoiar esta manifestação cultural.

Passados dois meses do desfile do Carnaval, os quatro grupos oficiais da Praia, “Vindos de África”, “Vindos do Mar”, “Samba Jó” e “Deusa do Amor”, convocaram a imprensa para manifestarem o seu descontentamento face ao não pagamento, ainda, da terceira e última tranche de financiamento no valor de 600 contos cada, prometida pela edilidade, cuja situação tem colocado os grupos numa “saia justa”, devido às dívidas por pagar.

Perante a situação, na qualidade de porta-voz, Arnaldo Barreto faz um apelo aos responsáveis da Câmara Municipal da Praia no sentido de agilizar e honrarem o compromisso com os grupos, que conforme disse, se “sentem comprometidos” com os fornecedores que lhes confiaram materiais para a realização da festa do Rei Momo 2025, nesta urbe.

“A câmara municipal prometeu pagar a terceira tranche, na segunda semana depois do desfile de Carnaval, e até hoje, 09 de Maio, ainda nada… continuando também à espera da entrega ou depósito do valor dos prémios conquistados nas respectivas contas”, manifestou a mesma fonte, comentando que por este andar o Carnaval da Praia poderá ter um retrocesso ou vir mesmo a desaparecer.

Por outro lado, com mira na criação da Liga do Carnaval da Praia, uma reivindicação antiga dos grupos, a sua formalização, segundo Arnaldo Barreto, continua adiada devido à falta de recursos humanos, isto é, indisponibilidade das pessoas em fazer parte no sentido de constituir os órgãos directivos desta união carnavalesca que se pretende.

“A Liga é um projecto que tem que andar. Mas queremos que seja uma Liga independente, com pessoas autónomas, voluntários para abraçarem a causa, e não uma Liga constituída com elementos da câmara municipal, como inicialmente pensada. Por isso que ainda não foi à frente”, lamentou.

SC/CP

Inforpress/Fim

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