Portugal: Associação Cabo-verdiana de Lisboa promove “almoço solidário” para enviar doações para Cabo Verde

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Portugal: Associação Cabo-verdiana de Lisboa promove “almoço solidário” para enviar doações para Cabo Verde
16/09/25 - 07:05 pm

Lisboa, 16 Set (Inforpress) – A Associação Cabo-verdiana de Lisboa (ACL) vai realizar na sexta-feira, 19, um “almoço solidário” para angariar fundos para custear envio de doações recolhidas para apoiar a população de São Vicente afectada pela tempestade de 11 de Agosto.

Em declarações à Inforpress, em Lisboa, a presidente da ACL, Dulcineia Sousa, informou que no seguimento desta “tragédia”, receberam vários donativos de bens essenciais como produtos alimentares, roupas, detergentes, artigos de higiene pessoal.

Acrescentou ainda que uma empresa de distribuição portuguesa vai doar 16 toneladas de batatas.

No entanto, apesar de haver isenções de encargos aduaneiros em Cabo Verde, a responsável adiantou que esta associação sem fins lucrativos vai ter que custear frete, taxas alfandegárias e portuárias para poder enviar contentores com estas doações.

Por isso, vão realizar este evento solidário, e os participantes terão de contribuir com 20 euros para degustarem o menu que contempla prato, bebida, sobremesa e café, cujo valor arrecadado vai servir para custear o envio dos contentores para Cabo Verde.

O almoço, decorrerá das 13:00 às 16:00, seguindo-se uma tarde musical e dançante das 16:00 às 18:00.

A animação musical vai estar a cargo dos artistas Dany Pinto, Dany Silva, Zenaida Chantre, Zézé Barbosa que vão estar acompanhados dos músicos Armando Tito, Nando da Cruz, Bilocas Lima e Humberto Évora (violão), Blimundo (percussão) e João Mota (cavaquinho).

Na ocasião, Dulcineia Sousa fez saber que a associação também aceita donativos financeiros através de transferência bancaria IBAN: PT50 0018 0346 0020 0021 7129 1.

As chuvas que caíram na segunda-feira, 11 de Agosto, devido à passagem da tempestade tropical, provocaram nove mortos e duas pessoas desaparecidas.

A intempérie causou avultados danos materiais, incluindo o arraste de viaturas para o mar, deslizamentos de terra e o desabamento de casas, sobretudo as de construção precária. Registaram-se também falhas nos sistemas eléctricos e de telecomunicações, além da morte de animais.

Face à catástrofe, o Governo declarou situação de calamidade por seis meses em São Vicente, Porto Novo (Santo Antão) e nos dois concelhos de São Nicolau, afectados pela tempestade.

FM/ZS

Inforpress/Fim

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