Porto Novo/Monte Trigo: Associação pede “investimentos com urgência” para reposição de energia eléctrica 24 horas/dia

Porto Novo, 30 Jul (Inforpress) – A Associação de Desenvolvimento do Monte Trigo, Porto Novo, Santo Antão, solidarizou-se hoje com os moradores sobre os problemas de energia eléctrica nessa aldeia e pediu “urgência nos investimentos” para repor a luz eléctrica 24 horas/dia.

Uma dirigente desta associação disse à Inforpress que Monte Trigo pode ficar às escuras se o Governo demorar mais tempo para fazer os seus investimentos na central eléctrica local, que tem estado a funcionar com "muitas dificuldades", assegurando a energia durante "algumas horas" por dia.

Durante a recente visita do primeiro-ministro ao município do Porto Novo, foi anunciado que no âmbito do projecto integrado do Monte Trigo vai-se proceder ao alargamento da central eléctrica local para o reforço do fornecimento da energia.

O ministro que responde pelo sector da Energia tinha anunciado recentemente durante uma visita a Santo Antão que, no âmbito da cooperação com o Luxemburgo, o Governo vai investir nas centrais eléctricas do Monte Trigo e Chã de Feijoal (Porto Novo) e ainda nas Figueiras e Ribeira Alta (Ribeira Grande).

A população local tem vindo a alertar para o “abandono” desta localidade, exigindo investimentos na central eléctrica local com vista à reposição do fornecimento da luz eléctrica durante 24 horas por dia.

O vereador da Câmara Municipal do Porto Novo que responde pelo pelouro da Energia Eléctrica, Irlando Ramos, explicou que o problema de energia eléctrica nessa povoação se deve ao aumento do consumo por parte da população e ao surgimento de algumas actividades geradoras de rendimentos.

A central eléctrica local tem uma potência instalada de 40 kWp e pode ser alargada para 100 kWp com os investimentos em carteira.

O projecto integrado do Monte Trigo, anunciado pelo Governo há já alguns anos, consiste na melhoria da luz eléctrica, na instalação da unidade de dessalinização de água do mar com capacidade para 25 metros cúbicos/dia e na melhoria de saneamento.

JM/AA

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