Porto Novo, 13 Fev (Inforpress) – Emigrantes naturais de Dominguinhas, no interior do município do Porto Novo, Santo Antão, radicados em alguns países europeus, cogitam investir nessa zona com “grande potencial agrícola e turística”, uma vez construída a estrada de acesso.
Quem o garante é o presidente da Associação Amigos Unidos de Dominguinhas, Ilaurindo Baptista, que disse à imprensa que tem conversado com alguns emigrantes naturais desse vale agrícola e turístico que pretendem, uma vez construída a estrada, investir nessa localidade, sobretudo no turismo.
“Falei com alguns emigrantes que pensam, caso a estrada seja construída, apostar na restauração e alojamento turístico”, avançou este responsável, informado que um dos emigrantes com que tem falado tem em carteira a construção de uma residencial em Dominguinhas.
O emigrante radicado em França, Francelino Andrade, natural de Dominguinhas, está de férias nessa localidade e confirmou que, efectivamente, é seu desejo e de outros conterrâneos investir nessa zona, cujo “potencial económico é enorme”.
O edil do Porto Novo avançou à imprensa, esta semana, que a estrada de acesso a Dominguinhas está no “centro das preocupações” do Governo e do seu município, podendo ser incluída no próximo pacote de investimentos financiado pelo Banco Mundial para o período 2025 – 2026.
Aníbal Fonseca, numa reacção à reivindicação da população de Dominguinhas em relação à construção da estrada de acesso, reafirmou “o compromisso” da sua edilidade e do Governo de desencravar Dominguinhas, num investimento que deve rondar os 500 mil contos.
“Estamos a trabalhar para incluir este projecto no próximo pacote do Banco Mundial, que pode ser em 2025 ou 2026”, notou o presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, tranquilizando os habitantes de Dominguinhas, que pediram ao Governo para priorizar a construção da estrada.
Este autarca reconheceu que Dominguinhas tem “um grande potencial agrícola e turístico”, pelo que a “estrada é crucial” para esse povoado.
“Estamos solidários com a população dessa localidade”, avançou o autarca, segundo o qual se está a falar de “uma estrada complexa e exigente” do ponto de vista de financiamento, que poderá rondar os 500 mil contos.
JM/HF
Inforpress/Fim
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