Porto Novo: MpD responsabiliza câmara municipal pela demora na construção do polidesportivo coberto

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Porto Novo: MpD responsabiliza câmara municipal pela demora na construção do polidesportivo coberto
23/10/25 - 07:06 pm

Porto Novo, 23 Out (Inforpress) – A Comissão Política Concelhia do Movimento para a Democracia (MpD) no Porto Novo, em Santo Antão, responsabilizou hoje a edilidade porto-novense pela demora no arranque da construção do pavilhão desportivo coberto deste município.

Em comunicado de imprensa enviado à Inforpress, a comissão concelhia do MpD disse, “de forma categórica”, que a actual equipa camarária é “a única e exclusiva responsável” pelo atraso na construção do polidesportivo coberto. 

“Afirmar de forma categórica, diante dos agentes desportivos, culturais e recreativos e, perante a juventude, que, o único e exclusivo responsável pelo atraso e demora considerável no arranque da construção do polidesportivo coberto do Porto Novo é a actual equipa da câmara municipal”, notou a mesma fonte.

No comunicado, o MpD esclareceu que o executivo camarário encontrou o projecto de arquitectura concebido na sua plenitude, a localização definida, o modelo de financiamento negociado e a empresa construtora seleccionada “pronto para o arranque das obras”.

Passado já quase um ano da gestão do actual executivo “o projecto não anda nem desata”, entende a comissão concelhia do MpD, segundo a qual, “não fosse a inércia” da Câmara Municipal do Porto Novo ,a obra “seguramente” já estaria “em avançado estado de execução”.

De acordo com o MpD, a câmara municipal, ao assumir a gestão do município, em Dezembro de 2024, comunicou ao Governo que estava a repensar o projecto que passaria, “em princípio”, pela deslocalização da obra e, que, consequentemente, teria que apresentar um novo projecto”.

“Mas até à data de hoje, não se sabe por que cargas de água ainda a câmara municipal não apresentou nem a nova localização e nem o novo projecto, conforme era sua ambição, para que seja renegociado um valor maior com a banca”, perguntou o MpD Porto Novo.

O comunicado explicou que, de acordo com a negociação feita entre a gestão camarária anterior e o Governo, orçamento desta infra-estrutura seria financiado em modelo comparticipado, em que, num custo inicial de aproximadamente 177 mil contos, a Câmara Municipal do Porto Novo arcaria com um terço desse valor, ou seja, cerca de 59 mil contos.

Os outros dois terços (118 mil contos) seriam assumidos na totalidade pelo Governo, através dum aval concedido à empresa construtora.

O documento diz ainda que o Governo, a banca e a empresa construtora, somente aguardam pela decisão da Câmara Municipal do Porto Novo “para avançar com a disponibilidade do financiamento e arranque da obra”.

“Sobre a localização desta infra-estrutura num outro local que não seja o recinto 5 de Julho é uma questão discutível e não temos nada a opor quanto à isso”, avançou ainda o MpD.

JM/ZS

Inforpress/Fim 

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