Cidade da Praia, 24 Jul (Inforpress) - O escritor José Luiz Tavares entregou hoje uma queixa-crime à Procuradoria-geral da República em que pede a suspensão do manual de Língua e Cultura Cabo-verdiana do 10.º ano, aprovado pelo Ministério da Educação.
José Luiz Tavares, à comunicação social, explicou que a motivação da sua queixa se prende com o que considera ser uma violação da soberania nacional e da identidade cabo-verdiana, pilares fundamentais da nação, e afirmou estar confiante sobre a decisão da Procuradoria.
“Estamos confiantes de que a Procuradoria irá dar razão ao povo cabo-verdiano, pois se destruirmos uma língua viva e inventamos algo artificial, estaremos matando uma nação” declarou Tavares.
Além disso, o escritor mencionou que caso não haja uma decisão favorável até o início do próximo ano letivo os cidadãos têm à disposição uma providência cautelar, com a possibilidade de avançar para uma acção popular, como instrumentos jurídicos para garantir o cumprimento da lei.
"Estamos a lutar pela nossa identidade, pela nossa língua e pela nossa soberania. A Procuradoria tem de agir, pois o que está em causa é a preservação da nossa nação", concluiu José Luiz Tavares.
JBR/AA
Inforpress/Fim
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