Parlamento: PAICV apela à governação de proximidade e transparência dos seus autarcas

Cidade da Praia, 20 Dez (Inforpress) – O líder parlamentar do PAICV (oposição), João Baptista Pereira, exortou hoje os autarcas do seu partido, eleitos nas eleições de 01 de Dezembro, a protagonizarem uma governação com humanismo, proximidade e transparência.

João Baptista Pereira fez esse apelo numa declaração política, durante a segunda sessão plenária de Dezembro, que tem como ponto alto da ordem do dia a proposta de lei que aprova o Plano de Carreira, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal docente.

“Aos novos eleitos, deixamos uma mensagem de esperança e responsabilidade”, disse João Baptista Pereira advertindo que, nos termos da Constituição da República, as autarquias locais são chamadas a representar e a servir os interesses das suas populações.

A governação autárquica, ajuntou, deve ser sempre alinhada com as mais profundas aspirações dos munícipes que mui dignamente representam.

Isto porque, segundo o líder parlamentar do PAICV, está suficientemente demonstrado que o Governo de Ulisses Correia e Silva “relegou para as calendas gregas os compromissos que pomposamente assumiu para com os cabo-verdianos”.

“Em vez de cumprir o prometido, revelou-se absolutamente incapaz de enfrentar os desafios fundamentais do país”,  afirmou João Baptista Pereira, acusando o Governo de “falhar” em reduzir a criminalidade, em combater a corrupção, em melhorar os serviços básicos de saúde, em garantir o acesso universal à água e aos serviços de saneamento e em resolver os graves problemas na educação.

“Estes factos, confirmados pelos dados recentes do Afrobarometer, divulgados ontem (quinta-feira) são um reflexo claro de uma governação marcada pela ineficácia”, observou.

Nas eleições autárquicas, o PAICV conquistou 15 dos 22 municípios em disputa, resultados que, segundo João Baptista Pereira são motivos de grande satisfação e alento para o partido.

“Este é um sinal claro de que a nossa mensagem e as nossas propostas estão sintonizadas com as aspirações mais profundas das cabo-verdianas e dos cabo-verdianos”, concluiu.

OM/HF

Inforpress/Fim