Neusa Lopes almeja incorporar sua recente criação “Make me Digital” no sistema educativo nacional

Cidade da Praia, 05 Dez (Inforpress) - A professora e investigadora Neusa Correia Lopes pretende integrar no sistema educativo cabo-verdiano a sua mais recente criação “Make Me Digital”, que visa promover o equilíbrio psico-emocional e social, e trazer a tecnologia conscientemente para esta actividade.

Segunda a autora, que é a primeira mulher cabo-verdiana a escrever sobre a inteligência artificial, o “Make Me Digital” é uma actividade concebida para transformar e transmitir o princípio do tradicional educativo para o digital, que analisa os impactos psico-emocionais e sociais, tema que vem abordado no seu livro “Artificial Intelligence: The Impact of the Emotional Status – Heart Broken Syndrome”.

Conforme avançou a professora e escritora, esta actividade visa capacitar os cidadãos de todos os níveis escolares, combatendo assim a exclusão e a infoexclusão.

Assim sendo, a pesquisadora garante que o “Make Me Digital” está pronto para transformar o tradicional para o digital dentro do contexto educacional cabo-verdiano.

Fez saber, por outro lado, que, os princípios orientadores desta actividade já foram testados e aplicados durante as várias aulas que a mesma ministrou nos Estados Unidos, onde foram aplicadas as observações psico-emocionais e sociais necessárias em relação aos alunos, e que o mesmo demonstrou ter um impacto positivo em relação à transição do tradicional para o digital, tendo em conta a capacidade emocional, mostrando deste modo a confiança no digital, sem rupturas emocionais.

Esta experiência “Make Me Digital” já foi partilhada com os delegados da educação a nível nacional, durante uma formação de capacitação, que decorreu nos dias 13 e 14 de Outubro de 2025 e pela sua importância tem vindo a suscitar interesse na comunidade educativa, razão pela qual vai ser replicada na ilha do Fogo, no próximo mês de Janeiro de 2026, a convite do delegado local.

A escritora enfatizou, por outro lado, a importância da digitalização em Cabo Verde, sublinhando que a mesma tem de ser feita de uma forma rápida, eficaz e eficiente, de modo a que o arquipélago não fique para trás, “visto que a tecnologia está a criar desafios psico-emocionais e sociais em todo o mundo”.

O livro “Artificial Intelligence: The Impact of the Emotional Status – Heart Broken Syndrome”, aborda a relação entre a tecnologia, o estado psico-emocional e social e a saúde mental humana.

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Inforpress/Fim