Mosteiros: Plano municipal de acção climática aprovado pela câmara prevê cerca de duas dezenas de prioridades – vereador

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Mosteiros: Plano municipal de acção climática aprovado pela câmara prevê cerca de duas dezenas de prioridades – vereador
10/09/24 - 01:19 pm

São Filipe, 10 Set (Inforpress) – O plano municipal de acção climática dos Mosteiros prevê cerca de duas dezenas de projectos prioritários para o município, disse o vereador pela área do Ambiente, Jaime Monteiro Júnior.

O Plano de Acesso à Energia Sustentável e Acção Climática (SEACAP sigla em inglês) foi apresentado na semana passada por uma equipa nacional e depois de introduzidas algumas alterações foi aprovada pelo executivo camarário dos Mosteiros, disse o vereador.

Jaime Monteiro Júnior sublinhou que o documento será apreciado pela Assembleia Municipal que sair das próximas eleições já que não está prevista qualquer sessão antes das eleições autárquicas.

O Plano de Acesso à Energia Sustentável e Acção Climática foi desenvolvido para o município identificar e implementar acções e políticas de clima e energia com uma visão no longo prazo e aporta três pilares do acesso à energia sustentável, mitigação, e adaptação climática através do seu desenvolvimento e implementação.

As acções de mitigação visam reduzir as emissões locais e as de adaptação procuram gerir os riscos de impacto climático identificados a um nível aceitável para o município que deve ter sempre em conta as vulnerabilidades detectadas de modo a permitir que todas as oportunidades positivas sejam aproveitadas.

O plano municipal segue o modelo de SEACAP implementado na Praia, Ribeira Grande de Santiago e Boa Vista e integra um total de 19 projectos considerados prioritários como o desencravamento de zonas altas agrícolas, agricultura e pecuária resiliente, protecção frente a incêndios florestais, identificação e eliminação das perdas físicas na rede de adução de água.

Incentivos à instalação de cisternas familiares e comunitárias, protecção costeira, reflorestação e protecção das encostas, campanha de controlo de pragas que afectem a saúde, equipamento de diagnóstico e tratamento de doenças resultantes das mudanças climáticas, infra-estruturas para promoção de recarga artificial de aquíferos, plano director de águas residuais e drenagem urbana, gestão e consumo hídrico dos edifícios municipais e sistema de alerta ao cidadão são outros projectos que constam do plano.

É de se lembrar que o SEACAP é um documento-chave que estabelece as estratégias, os planos e as medidas para um desenvolvimento sustentável e com baixas emissões de GEE (gases com efeito estufa), além de contemplar medidas de adaptação às alterações climáticas e garantir o acesso à energia segura, confortável e sustentável, como resposta aos impactos actuais e futuros das mudanças climáticas nos territórios.

JR/ZS

Inforpress/Fim

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