Cidade da Praia, 16 Jul (Inforpress) – O ministro do Mar defendeu hoje a necessidade de as empresas estarem cada vez mais engajadas e com acções bem planificadas e articuladas com o Ministério do Mar com vista a contribuírem na protecção ambiental sustentável.
Abraão Vicente fez estas afirmações à Inforpress, à margem do acto de descerramento das placas “Padrinhos do Mar”, realizado na praia do Portinho, em Achada Grande Trás, que foi apadrinhado pelo Comité Olímpico Cabo-verdiano e na Prainha pela empresa BTOC.
“Basicamente, queremos com esta iniciativa trazer as grandes marcas, as grandes empresas nacionais para um plano de sustentabilidade ambiental, que de facto faça sentido e amplia aquilo que é o programa de retribuição social e ambiental, que as empresas devem ter para com a protecção da orla costeira e marítima”, declarou.
Considerou ser fundamental que Cabo Verde, enquanto um país costeiro, tenha um plano de trabalho que não seja executado somente pelo Governo, mas também que as grandes marcas e empresas deem o seu contributo neste processo.
Destacou, neste sentido, a necessidade de envolver a sociedade civil, engajar não só as ONGs de cariz ambiental, mas também fazer com que tudo aquilo que são empresas, que podem de facto dar o seu contributo no terreno da proteção, com acções bem planificadas, bem articuladas com o Ministério do Mar.
O ministro lembrou, por outro lado, ser vantajoso as grandes marcas nacionais emprestarem o seu prestígio na promoção do trabalho social e ambiental, tendo adiantado que principais praias de Cabo Verde vão ter nos próximos meses o seu padrinho apresentado publicamente.
“Por exemplo, aqui na Prainha, temos um hotel cinco estrelas que vai trabalhar em parceria com a empresa que é padrinho. Portanto, aqui é sempre uma sinergia, o padrinho é o principal encarregado por fazer esse trabalho. Mas isso não significa que é o único, vamos ter sempre que arranjar e liderar processos para que todos se engajem”, concluiu.
O apadrinhamento de praias resulta do projecto “Padrinhos do Mar”, lançado pela Direcção Nacional de Política do Mar em 2023, e visa a coresponsabilização das entidades e empresas públicas e privadas na preservação e conservação das praias, dentro daquele que é o compromisso do país para com a preservação dos oceanos.
CM/JMV
Inforpress/Fim.
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