Cidade da Praia, 13 Fev (Inforpress) – A mãe de Alexandre Furtado, uma criança de três anos de idade que foi diagnosticada com problemas neurológicos que impedem desenvolvimento normal da criança, pede ajuda para continuar o tratamento do filho que “não fala e nem anda”.
Ana Patrícia Barreto Furtado ou Marlene como é conhecida por familiares e amigos, reside actualmente no bairro de Bela Vista, na Cidade da Praia, mas é nas ruas do Plateau que passa os dias pedindo ajuda a todos aqueles que por aí atravessam.
Alexandre, conforme nos contou a mãe, nasceu com má formação na boca e garganta o que força a alimentar por sonda, impedindo desenvolvimento normal da criança que “não anda, não fala” e nem brinca com os colegas.
Ana Furtado avançou à Inforpress que no início do diagnóstico teve seis meses e vinte dias no hospital, depois duas semanas e hoje aguarda a cirurgia do filho para “começar a alimentar pela barriga”.
Segundo os médicos, à medida que cresce, a criança pode melhorar a condição, uma esperança que continua sendo cultivada pela mãe que clama por ajuda para continuar o tratamento do filho no Senegal.
Ana Patrícia avançou que depois de uma consulta em Novembro de 2023, os médicos recomendaram consultas frequentes no intervalo de três ou seis em seis meses, e lamentou o facto de não conseguir custear as despesas da viagem, estadia e o tratamento do filho porque não trabalha e depende da ajuda dos familiares.
“Não quero ficar sentada de braços cruzados à espera da sua melhora, é complicado”, salientou, revelando ainda que Alexandre começou a apresentar melhorias depois do tratamento mas, entretanto, começou a ter convulsões.
Apesar de ter recebido alta do hospital, Alexandre deve ser acompanhado pela médica, afirmou, sublinhando ser uma situação difícil para a família que convive com intensas dificuldades para cuidar também de outras crianças, filhos de Ana Patrícia.
A mãe, que esteve à procura de ajuda para o filho em 2021 quando tinha apenas um ano de vida, voltou novamente às ruas clamando pela bondade alheia para continuar o tratamento do filho.
LT/HF
Inforpress/Fim
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