
Porto Novo, 12 Dez (Inforpress) – A pesca artesanal nas comunidades piscatórias do Porto Novo, em Santo Antão, tem sido muito condicionada nos últimos dias devido ao mar agitado, como consequência de ventos fortes que ocorrem neste município.
Em Monte Trigo, a presidente da associação Agripesca, Maria Miranda, confirmou à Inforpress que os pescadores artesanais não têm conseguido ir à faina pesqueira devido ao vento que tem agitado o mar nessa comunidade piscatória.
Na cidade do Porto Novo, nos últimos dias, tem ocorrido ventos fortes que têm condicionado a actividade pesqueira, designadamente a pesca artesanal, segundo os pescadores.
No Tarrafal de Monte Trigo, o mar amanheceu hoje algo agitado, segundo os pescadores que, entre os meses de Dezembro e Março, enfrentam dificuldades no exercício da sua actividade profissional por causa das más condições do tempo.
Entre os meses de Dezembro e Março, geralmente, o mar fica agitado em todas as zonas piscatórias do concelho do Porto Novo, impossibilitando a saída de forma regular e segura das embarcações artesanais para pesca.
Esta situação tem levado as associações de classe a alertar para a necessidade de se apoiar as famílias dependentes desta actividade que enfrentam sérias dificuldades, propondo a adopção de planos de emergência para acudir às pessoas.
A Associação dos Pescadores e Peixeiras do Porto Novo defende “medidas concertadas” de apoio a essas famílias “para mitigar os impactos” do mau tempo que se faz sentir neste período do ano, impedindo a saída, com regularidade, das embarcações artesanais para a pesca.
O presidente desta associação, Atlermiro Neves, explicou que, nesta altura do ano, a situação tem sido “extremamente difícil e desafiante” para as famílias que vivem das pescas, a qual exige a atenção da autarquia e do Governo.
JM/ZS
Inforpress/Fim
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