Ilha do Sal: Ministra diz que Defesa Nacional é “muito mais abrangente” e envolve responsabilidades de vários outros sectores

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Ilha do Sal: Ministra diz que Defesa Nacional é “muito mais abrangente” e envolve responsabilidades de vários outros sectores
06/11/24 - 03:33 pm

Espargos, 05 Nov (Inforpress) - A ministra de Estado e da Defesa Nacional afirmou hoje, na ilha do Sal, que a Defesa Nacional é um conceito “muito mais abrangente”, que envolve a responsabilidade e integração de todas as energias e forças morais e materiais.

Janine Lélis fez estas considerações durante a cerimónia de abertura do acto Central do Dia da Defesa Nacional, celebrado hoje, 06 de Novembro, e que teve este ano como palco a ilha do Sal, onde durante o dia de hoje vai se discutir a “Importância da Aeronáutica Militar para a Defesa”.

Conforme a governante, a escolha da ilha para debater esta temática, é justamente porque neste momento está a ser preparada a implementação da aeronáutica militar.

“Há um conjunto de actividades que estão sendo desenvolvidas e que envolve toda a sociedade porque a Defesa Nacional é de facto um conceito muito mais abrangente, que envolve várias responsabilidades, de vários outros sectores”, explicou.

Conforme a mesma, a Constituição da República defende a Defesa Nacional como a disposição, a integração, a acção coordenada de todas as energias e forças morais e materiais da Nação.

“Somos todos nós que fazemos aquilo que é a Defesa Nacional, e nós o fazemos para enfrentar aquilo que é uma ameaça ou aquilo que possa ser uma agressão ao nosso Estado, visando, acima de tudo, garantir de forma permanente a unidade, a soberania, a integridade territorial e a independência de cada um”, continuou.

Janine Lélis elencou que, no final, o que se pretende com a Defesa Nacional é a “liberdade e a segurança da população e a manutenção do ordenamento constitucional que foi democraticamente estabelecido”.

“Por isso foi desenvolvido o conceito estratégico que mostra as nossas fragilidades, ameaças, mas também indica o que é que são as nossas forças e organizar as coisas de forma que haja uma acção concertada do Estado para que nós possamos, de forma articulada, trabalhar para esta defesa”, sublinhou.

Por isso, continuou que “trabalhar para que haja crescimento económico” é também trabalhar para a defesa.

A nível das políticas da defesa, a ministra Janine Lélis sublinhou que, neste domínio, já foi implementado o Centro Multinacional de Coordenação Marítima da Zona G, que é parte integrante de uma “estrutura internacional concebida para garantir a segurança marítima”.

“Temos uma ambição grande de podermos jogar um papel cada vez mais determinante a nível global no domínio da segurança marítima, e é nesta perspectiva que nós temos estado a trabalhar para fazer o empoderamento das nossas forças”, frisou.

Janine Lélis concluiu, afirmando que são um conjunto de inovações que o Governo tem, que a partir destes, pode introduzir algo novo na organização e que faz perspectivar ainda um caminho a percorrer.

“Tem sido complexo, porque, na verdade, há toda uma construção de raiz a ser feita. A ideia é que nós passemos a ter uma entidade aeronáutica militar e, neste momento, todo o processo de certificação da nossa aeronave está a ser feita pela Aeronáutica Civil no quadro de uma cooperação”, concluiu.

NA/ZS

Inforpress/Fim

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