Ilha do Sal: Autarquia arranca projecto "uma mulher, uma árvore" ligando sustentabilidade e empoderamento feminino

Espargos, 25 Out (Inforpress) – A autarquia salense arrancou hoje a primeira edição da campanha de arborização "uma mulher, uma árvore", visando aumentar as áreas verdes na ilha, bem como sublinhar a importância do papel da mulher na construção de um futuro mais saudável.

A iniciativa, promovida pelos pelouros do Empoderamento das Mulheres e Equidade do Género e do Saneamento e Ambiente, marca o arranque oficial do projecto mais abrangente "uma família, uma árvore".

Nesta primeira fase, foram plantadas 50 mudas de árvores frutíferas, simbolizando a contribuição feminina para um ambiente mais verde no município.

A vereadora do pelouro do Empoderamento das Mulheres, Viviana Mendes, destacou o carácter integrado da iniciativa.

"Este é uma iniciativa que nasceu dentro de um projecto, “uma família, uma árvore”, onde juntamos estes dois pelouros para trazer um projecto que daremos continuidade ao longo dos anos", explicou a vereadora.

Reconhecendo o desafio que a arborização representa para a ilha do Sal, a vereadora Viviana Mendes enfatizou a necessidade de envolver toda a comunidade.

"Temos ouvido muita queixa em relação ao verde na ilha do Sal, mas sabemos que é um desafio, não só pelo o clima da ilha, mas também pelo envolvimento de toda a comunidade no projecto," afirmou.

O local escolhido para o início da campanha foi a zona da Pretória, perto de escolas, com o objectivo de integrar a sensibilização ambiental na comunidade educativa.

"Quisemos iniciá-lo aqui na zona da Pretória, por uma causa justa, porque aqui temos escolas e estamos juntando a escola na sensibilização", esclareceu Viviana Mendes.

Mais do que plantar, a actividade é um convite ao envolvimento comunitário.

Conforme a mesma fonte, esta actividade é “mais do que semear uma planta”, mas um convite à comunidade para se juntar à câmara municipal para levar este projecto avante.

A escolha do mês Outubro Rosa para o lançamento não foi aleatória, visando assinalar a preocupação com o bem-estar da família e da mulher.

"A mulher é um ser que está a reproduzir, a dar vida e a árvore também a vemos nesse mesmo sentido de vida, de reprodução, e de trazer também bem-estar para toda a comunidade”, pontuou.

A decisão de plantar árvores frutíferas é estratégica, procurando criar uma "consciência na comunidade e, inclusive, na comunidade educativa", perante as queixas de danos causados às árvores plantadas nas casas.

A adesão da comunidade superou as expectativas. Questionada sobre a dificuldade em envolver pessoas para as 50 mudas e 50 mulheres programadas, a vereadora Viviana Mendes sublinhou que a comunidade aderiu em massa.

"Daqui a um trimestre, vamos voltar aqui e avaliar as plantas como estão e vamos continuar este projecto", concluiu a vereadora, assegurando a continuidade e o sucesso desta iniciativa ambiental e social.

NA/HF

Inforpress/Fim