Governo quer aumentar o investimento na saúde mental e melhorar a integração dos serviços

Cidade da Praia, 19 Jul. (Inforpress) – O Governo apontou hoje o desafio de aumentar o investimento na saúde mental, melhorar a integração dos serviços de saúde mental nos cuidados primários e promover a sensibilização sobre a importância do bem-estar mental.

O primeiro-ministro manifestou este anseio durante a abertura da “Conferência Internacional da Saúde Mental positiva”, que decorre nos dias 19 e 20 do corrente, na Cidade da Praia, sob o lema “Saúde mental positiva - prioridade e compromisso de todos”.

Ulisses Correia e Silva considerou essencial que políticas públicas do país sejam desenhadas para incluir programas de prevenção e tratamentos de transtornos mentais e que sejam adoptadas medidas para reduzir os estigmas associados a estas condições.

“É crucial que trabalhemos para remover todas as barreiras, promovendo um ambiente onde cada cidadão possa ter acesso a cuidados da saúde mental e de qualidade, mas trabalhar fortemente na prevenção”, avisou Correia e Silva,

O propósito da programação de 2024 como o ano de Saúde Mental, segundo avançou o Chefe do Governo, teve o propósito de dar centralidade e visibilidade à saúde mental, com compromisso e responsabilidade de todos, por ser um tema de crescente importância a nível global.

“Indicadores mundiais são alarmantes a nível de transtorno mental e de suicídio e da tendência do seu aumento no contexto de um mundo turbulento, que sofre as consequências de choques, de guerra e conflitos, de recrudescimento de autocracias e de intolerância, desigualdades, pandemias, mudanças climáticas e globalização da era das redes sociais”, explicou.

Para o chefe do Governo, pretende-se com esta conferência inteirar-se de como tornar as pessoas mais resilientes, promover o bem-estar e a felicidade num contexto turbulento do século XXI em que se vive.

Esta conferência internacional foi assinalada pelo Ccefe do Governo como um marco importante na priorização da saúde mental, das políticas públicas, do sector privado, empresarial, nas acções das organizações da sociedade civil, na comunidade, na família e no indivíduo.

A saúde mental, disse, é importante para a vida das pessoas, da sociedade e para a economia, de entre outros, pelo que se afigura como um dos pilares do desenvolvimento sustentável.   

A ocasião foi aproveitada para ao lançamento oficial do Hino sobre a saúde mental, e pela mensagem do director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, dos ministros da saúde de Cabo Verde e da Nigéria, respectivamente, Filomena Fortes e Morufu Alausa e da coordenadora residente das Nações Unidas, Patrícia Portela de Sousa.

SR/JMV

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