Governo e PNUD com protocolo para reforço do Sistema Nacional de Governança da Biodiversidade de 3,4 milhões de dólares  

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Governo e PNUD com protocolo para reforço do Sistema Nacional de Governança da Biodiversidade de 3,4 milhões de dólares   
27/05/24 - 04:35 pm

Cidade da Praia, 27 Mai (Inforpress) - O Ministério da Agricultura e Ambiente, através da Direcção Nacional do Ambiente (DNA) assinou hoje um protocolo com as Nações Unidas para reforçar o Sistema Nacional de Governança da Biodiversidade e gestão sustentável dos recursos naturais vivos no país.

O documento, rubricado na manhã de hoje, na cidade da Praia, tem como objectivos principais, segundo o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, reforçar a governança nacional e local para conservação dos ecossistemas terrestres e marinhos e as espécies, através de adoção de mecanismos de gestão eficazes e de financiamento sustentável, e posicionar firmemente a biodiversidade como base para a resiliência social e económica do país.

“Este reforço vai no sentido de darmos mais durabilidade, sustentabilidade e conseguirmos melhores instrumentos de mobilização e utilização do financiamento para a conservação da biodiversidade e maior inclusão”, disse o ministro.

Pretende-se com este novo projecto consolidar os ganhos já alcançados e reduzir lacunas existentes, apoiando o país a alcançar um novo nível de governança da biodiversidade mediante uma gestão inclusiva para utilização sustentável dos recursos naturais.

Trata-se, segundo a mesma fonte, de um projecto de âmbito nacional, mas que elegeu duas áreas-piloto para implementar de uma forma “muito mais incisiva” as suas actividades, nomeadamente, as áreas marinhas e terrestres do parque natural do Norte da Boavista e da Cova do Paul e da Ribeira da Torre na ilha de Santo Antão.

O ministro do Ambiente indicou ainda que o projecto será estendido às demais áreas protegidas do país, e assegurou, por outro lado, que a conservação da biodiversidade contribui para a melhoria da qualidade do ambiente e das condições de rendimento das famílias, que terão que ser envolvidas com vantagem na conservação da mesma e do bem-estar das pessoas.

Por isso, considerou “é fundamental” a participação de demais parceiros neste projecto, daí o apelo a todos para participarem de uma forma efectiva na implementação deste projecto para que todos possam regozijar depois dos resultados que Cabo Verde possa ter em matéria da conservação da biodiversidade.

Por seu lado, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Cabo Verde, David Matern, disse que este projecto é “muito ambicioso” para Cabo Verde e assume um papel de “elevada importância e crucial” na gestão sustentável dos recursos naturais e na protecção do ambiente para o fortalecimento da governança nacional e local para a conservação dos ecossistemas terrestres e marinhos através de uma gestão eficaz e um financiamento sustentável.

Por outro lado, referiu que este projecto ainda vai possibilitar a consolidação dos ganhos já alcançados e reduzir as lacunas existentes, apoiando o país a alcançar um novo nível de governança de biodiversidade.

Neste sentido, afirmou que com a implementação deste novo projecto, o país estará a dar mais um importante passo na concretização da estratégia nacional e de plano de acção da biodiversidade e estratégia do mar recentemente aprovado.

O projecto foi financiado pelo PNUD através do Fundo Global do Ambiente, no valor de 3,4 milhões de dólares, com o período de execução de cinco anos.

DG/AA

Inforpress/Fim

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