Cidade da Praia, 08 Mai (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, disse hoje que o país tem à sua disposição “todo o arsenal digital e tecnológico” para combater a burocracia e permitir aos cidadãos, de forma rápida, o acesso aos serviços.
“Tudo aquilo que hoje os cidadãos podem aceder de forma rápida, a partir da sua casa, do seu computador, onde estiver interagindo com o Estado, numa loja de interoperabilidade, temos de fazer”, afirmou o governante.
Olavo Correia fez essas considerações à imprensa, à margem do acto de abertura de um evento promovido pela Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP) para assinalar os 17 anos da criação desta instituição, que decorre sob o lema o “Impacto das Alterações Climáticas nas Aquisições Públicas”.
Olavo Correia reconhece que o país é ainda confrontado com uma burocracia que precisa ser combatida.
“O que deve mover na máquina pública devem ser os dados e não os cidadãos ou as empresas”, indicou Olavo Correia, para quem um cidadão ou uma empresa, a partir do seu escritório ou da sua casa, em Cabo Verde ou no mundo, “pode interagir, através do digital, com o Estado e ter acesso a um serviço com segurança e qualidade, sem interferência humana”.
Reconheceu que as “coisas melhoraram muito”, em termos de burocracia, mas que ainda existem “muitos desafios que precisam ser vencidos para chegarmos ao nosso nível de excelência”.
O vice-primeiro-ministro, que é também ministro das Finanças, prometeu que nos próximos tempos vão surgir novidades em relação à questão da burocracia.
“Estamos a fazer, ao nível dos serviços públicos digitais, portal único para os cidadãos, desmaterialização ao nível do Estado, obrigar que haja interoperabilidade entre os serviços do Estado para prestarmos o melhor serviço ao cidadão de forma digital e remota”, realçou o governante.
Acrescentou que um conjunto de medidas estão a ser tomadas para que exista menos burocracia, de modo que o tempo dos cidadãos e das empresas “possa ser utilizado para criar valor, para criar rendimentos e empregos”.
“Nos próximos tempos teremos novidades e nos próximos anos daremos um salto extraordinário em relação a essa matéria”, sublinhou Olavo Correia, referindo-se à burocracia, prometendo “melhor serviço público aos cidadãos e às empresas”.
Quanto à ARAP, adiantou que hoje é uma instituição certificada, que tem tido um “papel importante” na aquisição pública e que se está a avançar para compras públicas electrónicas.
“Temos tudo para que a ARAP seja uma instituição forte no quadro de uma dezena de instituições que fazem parte da governança económica”, realçou Olavo Correia, concluindo que se está diante de uma “instituição de excelência e que tem sido muito importante para o funcionamento da economia em Cabo Verde”.
LC/HF
Inforpress/Fim
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