Nova Sintra, 19 Set (Inforpress) – Uma equipa do Instituto Nacional de Gestão do Território (INGT) encontra-se na ilha Brava para acolher no terreno dados para a produção de cartas de risco e vulnerabilidade climática.
A coordenadora do grupo, Ivete Ferreira, explicou à Inforpress que o projecto abrange cinco municípios-piloto, além da Brava, os concelhos dos Mosteiros, da Boa Vista, da Praia e da Ribeira Brava.
A missão enquadra-se dentro do Programa de Acção Climática, financiado pela Cooperação Luxemburguesa e que visa produzir cartas de riscos climáticos e de vulnerabilidade para, numa primeira fase, cinco municípios-piloto e, posteriormente, todo o território nacional.
Sendo assim, informou que a Cooperação Luxemburguesa solicitou ao INGT para a produção destas cartas, que, entretanto, garantiu está a ser feita em parceria técnica com a Universidade da Laguna, de Tenerife - Espanha.
Na ilha Brava, a semelhança do município dos Mosteiros, Ivete Ferreira disse que a equipa está a identificar e a georreferenciar pontos críticos de riscos, nomeadamente de desabamento, de incêndios, das enchentes, quando há chuvas, e outros riscos relacionados ao clima.
“Estamos a recolher no terreno situações críticas de iminentes riscos, para depois serem elaborados planos de acção para mitigação destes riscos por cada município, de modo a evitar e antecipar que tragédias relacionadas com o clima aconteçam”, sublinhou.
A coordenadora garantiu que querem fazer a produção destas cartas, tendo em conta os outros sectores também, nomeadamente a Protecção Civil e as próprias câmaras, que são os protagonistas da gestão territorial.
“É um projecto cujo um dos objetivos principais é a participação ampla da sociedade civil, dos actores locais no processo para que o resultado final seja o mais próximo possível da realidade e reflicta, de facto, a situação real de cada município”, finalizou.
DM/CP
Inforpress/Fim
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