Tarrafal, 19 Nov (Inforpress) - Marcelo Correia considerou hoje serem “clandestinas” as obras de construção da rua pedonal do bairro de Achada Baixo, no centro da cidade do Tarrafal, e prometeu, caso seja eleito, paralisá-las para repensar o projecto.
“Pararemos a obra para repensá-la de raiz. Para já, é uma obra que neste momento não faz falta ao centro da cidade. Nem foi feito um estudo para se saber se este era o local mais adequado. Quando se quer fazer algo, há que fazê-lo com visão e ambição”, afirmou o candidato do Movimento para a Democracia (MpD).
No entender do candidato à Câmara Municipal do Tarrafal, trata-se de uma obra “sem planificação”, que está a ser feita às pressas em cima da campanha eleitoral.
“Quando uma obra não tem uma planificação ela é clandestina”, atirou o candidato do MpD, criticando também a “ausência de drenagem” o que, na sua óptica, poderá vir a constituir “uma afronta” para a população, sobretudo de Mangue de Baixo.
O candidato, que tem como lema “Por Tarrafal, pelas pessoas”, esteve na manhã de hoje a fazer contatos porta-a-porta no centro da cidade e concluiu que essa área está “abandonada”.
“Esta parte da cidade parece o campo. Está um centro completamente abandonado e, devido à política de populismo, tentam, neste período de campanha, fazer obras às pressas que trazem mais desgraça que graça”, lastimou.
Durante o contacto porta-a-porta, hoje de manhã, com os moradores de Achada Baixo, Marcelo Correia disse ter deixado uma “mensagem de esperança e de confiança” e deu garantias de que, se vier a ser eleito presidente da câmara municipal, irá “trabalhar para o desenvolvimento do centro da cidade do Tarrafal”.
No Tarrafal de Santiago, concorrem ao cargo de presidente da câmara José dos Reis (PAICV) e Marcelo Correia (MpD).
Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.
BCN/ZS
Inforpress/Fim
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