São Miguel aprova planos de actividades e orçamento de 557 milhões de escudos para 2026

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São Miguel aprova planos de actividades e orçamento de 557 milhões de escudos para 2026
22/12/25 - 09:46 pm

São Miguel, 22 Dez (Inforpress) – A Assembleia municipal de São Miguel aprovou hoje o plano de actividades e o orçamento de cerca de 557 milhões de escudos para 2026, com enfoque em investimentos sociais, desenvolvimento económico e melhoria das condições de vida das famílias do concelho.

Em declarações à imprensa, o presidente da Câmara, Herménio Fernandes, explicou que o orçamento prioriza áreas essenciais para o desenvolvimento económico e social do município, incluindo agricultura, pecuária, pescas, comércio, indústria, transportes e turismo, sublinhando que São Miguel tem atraído investimentos privados e da diáspora, tornando-se mais competitivo e dinâmico.

O presidente detalhou investimentos estruturantes na modernização da rede viária, como a estrada Chã d´orta-Mato Dento, e na requalificação urbana de bairros como Achada Pizara, Quizomba, Palmarejinho, Barreira, Ponta Verde e Achada bolanha, acrescentando que o orçamento prevê ainda melhorias nos serviços municipais, incluindo segurança urbana, fiscalização e descentralização de serviços para facilitar o acesso às comunidades.

Na área social, avançou que o município investirá em educação, transportes escolares gratuitos, atenção primária de saúde, fisioterapia gratuita, habitação para famílias vulneráveis e inclusão cultural.

 

No desporto, serão concluídos os estádios de Manguinho e de Kizomba, e iniciadas obras do estádio de Achada Bolanha.

A cultura também terá destaque, com projectos turísticos e de valorização das comunidades locais, como os rabelados de Espinho Branco.

O líder da bancada do MpD, Ivanildo Semedo, justificou o voto favorável por se tratar de um orçamento e plano de actividades com “rosto humano”, que valorizam os recursos e promovem a dignidade dos micaelenses.

Já a líder da bancada do Partido Africano Para Independência de Cabo Verde (PAICV), Edna Suzete Barros, explicou que o partido votou contra por considerar o orçamento irrealista e pouco ajustado à realidade actual do município, sobretudo num contexto pós-chuvas.

A oposição defende que áreas consideradas fundamentais para a sustentabilidade das famílias, como agricultura, pesca, pecuária, educação, saúde, habitação e desporto, não recebem a devida atenção no documento.

DV/JMV

Inforpress/fim

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