Porto Novo: Governo espera “dentro de quatro meses” realojar 12 famílias em situação de extrema vulnerabilidade

Porto Novo, 07 Dez (Inforpress) – O Governo espera, “dentro de quatro de meses” realojar 12 famílias na cidade do Porto Novo, na ilha de Santo Antão, que vivem actualmente em situação de extrema vulnerabilidade nesta urbe.    

A garantida surge numa altura em que se encontram em curso as obras de construção do bloco de 12 moradias que vão acolher as famílias beneficiárias nos primeiros meses do próximo ano, visando reduzir o número de agregados familiares em situação de extrema vulnerabilidade, constatou a Inforpress.

Além deste projecto de realojamento, o Governo prometeu disponibilizar cerca de 20 mil contos para a melhoria de 28 habitações pertencentes a famílias de baixos recursos no concelho, no quadro do plano de emergência para fazer face aos estragos causados pela tempestade tropical Erin.

Em toda a ilha de Santo Antão são 24 casas tipologia T2 que estão em construção.

A edilidade porto-novense informou que cerca de duas mil famílias viram as suas casas atingidas pelas cheias de 11 de Agosto, e que mais de uma centena de moradias precisam de intervenções urgentes.

A câmara municipal já tem em curso um programa de reabilitação de habitações sociais e decidiu recorrer a um empréstimo bancário para a recuperação de mais de uma centena de casas degradadas neste município, cuja estrutura ameaça ruir, pondo em risco a vida das famílias.

A câmara municipal propôs ao Governo a recuperação de 123 habitações no quadro do plano de recuperação dos municípios afectados pela tempestade, mas o Governo se comprometeu a apoiar na reabilitação de apenas 28 casas. 

Daí, a decisão da equipa camarária em recorrer à banca para socorrer as famílias em situação de maior risco, no quadro de um programa lançado recentemente em Chã de Branquinho, no interior do concelho.

A autarquia, segundo ainda Elisa Pinheiro, já tem mobilizado algum valor para a reabilitação das primeiras casas, mas a intenção é recorrer a um empréstimo bancário para atender às situações de maior urgência.

A edilidade espera ainda contar com os apoios dos emigrantes e da também de parceiros internacionais, com destaque para a Cruz Vermelha Internacional.

JM/CP

Inforpress/Fim