Ministério da Promoção de Investimentos terá 1,8 milhões de contos no OE 2026 e vai priorizar formação profissional e empreendedorismo

Cidade da Praia, 19 Nov (Inforpress) – O Ministério da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial vai contar para o ano económico 2026 com um orçamento à volta de 1.800.000.000 escudos (e prevê priorizar a formação profissional e empreendedorismo.

Estas informações foram avançadas hoje à imprensa pelo ministro da tutela, Eurico Monteiro, após a audição em sede da 3.ª Comissão Especializada, para apresentação na especialidade do OE 2026 para o sector da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial.

Segundo o governante, o orçamento previsto de 1,8 milhões de contos vai permitir dar continuidade às acções iniciadas em 2025, com prioridades para a formação profissional e empreendedorismo.

“Na verdade, nós temos projecções que apontam qualquer coisa na área da formação profissional para abranger cerca de 11.700 jovens, nos estágios profissionais 2.060 beneficiados. Temos um programa de apoio à contratação para abranger 250 empresas, e temos um programa de empreendedorismo para beneficiar cerca de 2.000, portanto, projectos de empreendimento”, revelou.

Ou seja, explicou que com este orçamento o seu ministério pretende dar continuidade àquilo que tem vindo a fazer neste ano 2025 adaptando estas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho.

O ministro prometeu ainda com este instrumento continuar a apostar na política de facilitação do acesso ao crédito, seja na assistência técnica, na montagem dos projectos, seja também na credibilização dos próprios empreendedores.

“Nós queremos responder às necessidades das empresas e queremos até antecipar algumas necessidades e, portanto, aqui a planificação e a articulação com as empresas será manifestamente importante”, acrescentou, assegurando que já se deu início ao trabalho de aproximação para a definição das ofertas formativas de acordo com as necessidades do mercado.

Relativamente à formação profissional, Eurico Monteiro ressaltou que será dada atenção às áreas do turismo e da construção civil, para aumentar a capacidade do país as demandas, sublinhando que algumas entidades com modelos empresariais como o CERMI, ProGarante e ProCapital não estão incluídas directamente no envelope orçamental apresentado.

Para o governante, trata-se de um orçamento que, apesar das limitações do Estado, permitirá continuar o essencial do trabalho que o Ministério da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial tem desenvolvido.

ET/ZS

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