
Cidade da Praia 18 Nov (Inforpress) – A reitora da UniPiaget, a administradora-geral da instituição e a representante da Embaixada da República Checa defenderam hoje no Fórum Internacional, o uso da Inteligência Artificial (IA) para reforçar a educação, a investigação e a cooperação internacional.
A Universidade Jean Piaget de Cabo Verde (UniPiaget) acolheu hoje, no seu campus da Praia, o Fórum Internacional sobre Inteligência Artificial na Cooperação Académica e Científica, um encontro que juntou académicos, diplomatas e especialistas para discutir como a IA pode impulsionar as parcerias no espaço lusófono e na África Ocidental.
Na abertura do evento, a reitora da UniPiget de Cabo Verde, Joanita Rodrigues, realçou a importância da IA como força motriz de transformação no ensino superior.
“A Inteligência Artificial já não é apenas uma ferramenta tecnológica; é uma nova linguagem do pensamento que nos desafia a reimaginar a educação, a ciência e a própria relação entre o humano e o digital”, afirmou.
Para a responsável, a tecnologia deve servir o “bem comum”, promovendo a inclusão, equidade e sociedades mais sustentáveis.
Rodrigues sublinhou ainda o papel do evento como expressão da diplomacia académica de Cabo Verde, defendendo uma cooperação reforçada entre instituições da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“O futuro será humano, colaborativo e inteligente, a IA deve ser sempre caminho de inclusão, nunca de exclusão”, acrescentou.
Por sua vez, a administradora-geral da Unipiaget, Maria Elizabete de Pina, reforçou o compromisso institucional com o desenvolvimento tecnológico e científico do país, vendo na IA uma oportunidade estratégica para acelerar a inovação e ampliar as fronteiras do conhecimento.
“Este fórum demonstra que Cabo Verde se afirma como plataforma de diálogo académico no contexto africano lusófono”, disse, sublinhando a necessidade de alianças sólidas para transformar desafios tecnológicos em oportunidades reais.
A relevância estratégica da IA foi igualmente salientada pela chefe de missão adjunta da Embaixada da República Checa em Lisboa, Katerina Bocianová.
“A República Checa considera a Inteligência Artificial uma tecnologia com grande potencial para melhorar a vida das pessoas e reforçar a competitividade da economia”, frisou.
Katerina Bocianová apresentou ainda a Estratégia Nacional de IA 2030 checa, que define como prioridade a excelência científica e a cooperação internacional em investigação e inovação.
“Temos grande interesse na troca de boas práticas e na participação em projetos conjuntos, sobretudo em áreas como sustentabilidade, segurança energética, cibersegurança e saúde acessível”, acrescentou.
CG/SR//CP
Inforpress/Fim
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