São Nicolau: Austelino Correia enaltece “resiliência” da fábrica SUCLA e promete levar preocupações de transporte ao Governo

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São Nicolau: Austelino Correia enaltece “resiliência” da fábrica SUCLA e promete levar preocupações de transporte ao Governo
17/11/25 - 07:50 pm

Ribeira Brava, 17 Nov (Inforpress) – O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, enalteceu hoje a fábrica de conservas SUCLA, que celebra 90 anos de existência, como um “exemplo da resiliência” do empresariado em Cabo Verde.

Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com os responsáveis da empresa, no seu primeiro dia de visita à ilha de São Nicolau, Austelino Correia destacou o papel da SUCLA como exemplo de perseverança e capacidade de adaptação no sector empresarial cabo-verdiano.

Segundo o presidente, a SUCLA “está muito bem enraizada” no mercado e demonstra “eficácia, audácia e resiliência”, apesar das múltiplas dificuldades enfrentadas ao longo de quase um século de actividade.

Entre esses desafios, citou a escassez de mão de obra e de matéria-prima, problemas que, segundo ele, reflectem tanto as dinâmicas sociais como os impactos ambientais.

No entanto, o presidente da Assembleia Nacional reconheceu que a empresa e a ilha enfrentam “sérios desafios”, nomeadamente a dificuldade dos transportes inter-ilhas, pelo que garantiu que o tema será levado ao Governo para que haja “uma atenção mais redobrada em relação a São Nicolau”. 

O responsável sublinhou que os transportes são “de extrema importância” para alavancar e incrementar o desenvolvimento do país arquipelágico.

Quanto à redução da matéria-prima, Austelino Correia destacou que a situação decorre de factores que ultrapassam a esfera política, como as mudanças climáticas e a pressão ambiental sobre os recursos marinhos.

“Gostaríamos que a empresa tivesse maior disponibilidade de matéria-prima para continuar a crescer, mas reconhecemos que este é um desafio global”, disse.

A visita de Austelino Correia a São Nicolau integra o projecto “Parlamento Aberto”, que visa aproximar o poder legislativo dos cidadãos, tendo como propósito auscultar directamente as comunidades e autoridades locais, identificar problemas e recolher contributos para melhorar a actuação parlamentar. 

“Queremos um Parlamento mais próximo das pessoas, que saiba ouvir, compreender e ajudar a resolver as legítimas necessidades, preocupações e aspirações da população”, concluiu.

A visita prossegue durante toda a semana com encontros com entidades locais e representantes comunitários, visando reforçar o diálogo entre instituições e cidadãos.

WM/JMV

Inforpress/Fim

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