Autárquicas 2024/Maio: PAICV quer combater “estagnação económica” da ilha e apela a alternância política

Porto Inglês, 15 Nov (Inforpress) – O candidato do PAICV à Câmara Municipal do Maio, nas eleições de 01 de Dezembro, Rely Brito, propôs, quinta-feira, aos maienses o combate a “estagnação económica da ilha”, por isso, pediu a alternância política neste município.

O candidato fez estas declarações durante a apresentação pública da candidatura e das listas para os órgãos autárquicos (câmara e assembleia municipais), na cidade do Porto Inglês.

“A candidatura adversária pinta um Maio bonito, mas, na verdade, a nossa economia está estagnada, com uma taxa de desemprego alarmante, especialmente entre os jovens, e uma taxa de emigração elevada”, pontuou o candidato que concorre com o lema “Maio Merece Mais”. 

Para Rely Brito, a ilha do Maio não tem se desenvolvido devido a, essencialmente, problemas de transportes, com um sector de comércio “totalmente parado” e perda de confiança dos operadores turísticos, pelo que apela à alternância política na ilha.

“A alternância política é essencial para o progresso, e o Maio precisa de uma nova visão, uma nova liderança”, defendeu. 

A candidatura do PAICV diz ter “projectos diferentes” para a juventude, na intensificação de formação profissional e incentivo ao empreendedorismo, para a cultura, agricultura, pesca e saneamento de modo a “trazer inovação e modernidade” para a ilha do Maio. 

A candidata à Assembleia Municipal, Adelaide Brito, entretanto, garantiu que “não vai passar as mãos na cabeça do candidato”, caso seja eleita e que vai fiscalizar as realizações da câmara municipal e exigir o cumprimento de todas as promessas em quatro anos.

Entre outras medidas, propõe promover debates pedagógicos, descentralizar a assembleia, criar condições para os deputados estarem juntos das zonas e promover a transmissão das sessões ‘online’ e nas rádios. 

Na ilha do Maio concorrem ao cargo de presidente da câmara Rely Brito (PAICV) e Miguel Rosa (MpD).

Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.

RL/CP

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