Basquetebol: Ministro do Desporto agradece a Emanuel Trovoada trabalho feito na selecção cabo-verdiana

Cidade da Praia, 22 Ago (Inforpress) - O ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desporto, Carlos Monteiro, agradeceu hoje ao treinador da selecção cabo-verdiana de basquetebol, Emanuel Trovoada, pelo trabalho feito na selecção.

Carlos Monteiro fez este agradecimento no encerramento do Fórum de Fortalecimento dos Centros de Excelência em Formação Profissional, que aconteceu esta tarde, na cidade da Praia.

“Ele foi sempre muito mais do que um treinador, foi alguém que assumiu toda a direção técnica do basquetebol na federação, tanto a nível masculino como feminino, dos seniores, mas também dos escalões de formação. Deu formação a dezenas de monitores por esse país e fora, identificou um cem número de talentos”, lembrou.

Destacou que os resultados da seleção de Cabo Verde também falam pelo trabalho que ele tem feito.

“Ele decidiu, eu não tenho conhecimento oficial. Ele disse nas suas declarações, pôr fim a essa etapa, mas nós manifestamos também desde logo a disponibilidade para continuar a ter a colaboração dele como um expert do basquetebol que poderá contribuir de diversas formas para o desenvolvimento desta modalidade no país”, frisou o governante ao reagir a decisão da saída do treinador da selecção.

Emanuel Trovoada anunciou quinta-feira, 21, a sua saída do comando técnico da selecção cabo-verdiana de basquetebol, após a eliminação nos quartos-de-final do Afrobasket’2025, diante de Angola.

O treinador angolano confirmou que a decisão já estava tomada antes da competição.

Trovoada, que esteve ligado à selecção em diferentes períodos desde meados da década de 2000, deixa um legado assinalável.

Sob a sua liderança, Cabo Verde conquistou a medalha de bronze no Afrobasket’2007, garantiu presença regular nas fases finais da competição continental, estreou-se no Campeonato do Mundo de 2023, nas Filipinas, e projetou vários jogadores cabo-verdianos no panorama internacional.

Durante o seu comando, os “Tubarões Azuis” consolidaram-se como uma das selecções mais competitivas do continente africano, rivalizando com países de maior tradição e recursos no basquetebol.

DG/JMV

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