Porto Novo, 12 Ago (Inforpress) – A autarquia porto-novense vai pôr em prática um programa de recuperação de habitações degradadas, numa altura em que muitas famílias viram as suas casas afectadas pelas cheias que ocorreram no município do Porto Novo.
A presidente da câmara municipal, Elisa Pinheiro, disse que a questão da habitação vai ser uma preocupação da sua autarquia, que estará a mobilizar recursos para atenuar a "situação de emergência" por que passa Porto Novo em termos de habitação social.
Pelo menos, quatro tectos ruíram durante as chuvas sem, contudo, provocar perdas humanas.
“A câmara municipal vai colocar na agenda a questão de habitação social, a situação é de emergência, com muitas famílias desalojadas”, sublinhou a autarca, manifestando-se preocupada com a situação de vulnerabilidade das famílias.
Famílias de diferentes comunidades têm vindo, insistentemente, a pedir aos serviços sociais da edilidade apoio na reabilitação das suas casas em estado avançado de degradação.
A Inforpress constatou que muitas habitações, tanto na cidade do Porto Novo como nas zonas rurais, pertencentes a famílias de fracos recursos, estão deterioradas, sobretudo a nível da cobertura, que ameaçam ruir, pondo em risco a segurança das pessoas.
“Há muito tempo que espero receber um apoio da Câmara Municipal do Porto Novo para melhorar a minha casa, cujo tecto ameaça cair e representa perigo para a minha família”, avançou Domingos Lopes, residente na cidade do Porto Novo.
Joana da Luz, também na cidade do Porto Novo, é outra munícipe que aguarda pelo “socorro” da autarquia, numa altura em que o tecto da sua casa ameaça ruir.
Os líderes associativos têm estado igualmente a alertar para a situação de muitas casas, cujas condições de habitabilidade são “muito precárias”.
O perfil habitacional do Porto Novo diz que mais de três mil casas neste concelho estão em condições “muito degradadas”, com tectos prestes a ruir, pondo em risco a vida das famílias.
JM/AA
Inforpress/Fim
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