Cidade da Praia, 11 Nov (Inforpress) – O ministro da Agricultura e Ambiente realçou hoje, na Praia, que o Orçamento de Estado 2025 prevê 6,6 milhões de contos para o seu Ministério, que contribuirá para a introdução de inovações e incentivos ao sector privado.
Gilberto Silva falava à imprensa, após ser ouvido pela Comissão Especializada de Economia, Ambiente e Ordenamento do Território, no âmbito da apresentação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para o ano económico de 2025.
Explicou que o orçamento 2025, reservado para as áreas sob a coordenação do seu Ministério ronda os 6,6 milhões de contos e incluiu sectores como a água, saneamento, agricultura e ambiente.
“Nós temos um orçamento que vem um pouco na sequência daquilo que tem sido nos anos anteriores, sendo que os nossos projectos para a agricultura vão, sobretudo, no sentido da sua transição ecológica, portanto, a adaptação e reforço da resiliência”, avançou, esclarecendo que o que se pretende com isso é, sobretudo, a mobilização da água para a agricultura com recurso a energias renováveis.
O governante assegurou que este orçamento vai permitir bastantes incentivos e inovações no domínio da mobilização e distribuição da água, da irrigação gota-a-gota, da modernização da pecuária e da introdução de estufas agrícolas.
“Nós acabamos de realizar a Feira Agro-pecuária de Cabo Verde e o que constatamos é que, efectivamente, há muitas empresas jovens a se introduzirem no mercado e com inovações”, observou reforçando incentivos do Estado ao sector privado que, conforme sublinhou, rondam os 700 mil contos.
Isto tendo em conta que, afirmou, quem mais investe no sector da agricultura é o sector privado, pelo que reconheceu que o Estado deve fazer o investimento necessário para criar melhores condições para os mesmos.
“Também falamos aqui de projectos ligados ao clima, à conservação da biodiversidade e, acima de tudo, projectos ligados à água que consome cerca de 50% dos recursos”, assinalou, considerando que este é um orçamento possível dentro daquilo que são as condições do país.
De modo que o Governo prometeu, com este instrumento, continuar a trabalhar com os municípios através de contratos-programa no sentido de reforçarem toda a actuação no domínio da água, do saneamento, ambientais e outras intervenções municipais.
Relativamente ao combate às pragas garantiu que vão continuar a ter projectos que se ocupam justamente da importação dos equipamentos, dos materiais, mas também de produtos visando o seu controlo.
Ou seja, asseverou que se trata de um orçamento “bastante realista” que vai dar um contributo “muito forte” para o desenvolvimento sustentável do país.
ET/HF
Inforpress/Fim
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