Ministros do Mar e do Ambiente destacam importância do diálogo “que tem que existir” entre os dois ministérios

Mindelo, 10 Mar (Inforpress) – Os ministros do Mar e da Agricultura e Ambiente, Jorge Santos e Gilberto Silva, respectivamente, concordaram e destacaram hoje a importância do diálogo “que tem que existir” entre os dois ministérios, uma interligação que exige “diálogo e entendimento”.

Na esteira da discussão do projecto de gestão de ameaças sectoriais múltiplas nos ecossistemas marinhos para se alcançar um crescimento azul sustentável, prevista para a tarde de hoje, no Mindelo, o ministro Jorge Santos destacou a importância do diálogo e do entendimento.

“Não só entre poderes públicos nacionais e locais, mas também as ONG, associações, a academia, organizações das comunidades costeiras e as que protegem o ecossistema, todos são necessários e úteis”, concretizou, na construção desejada de “um mundo saudável, oceanos saudáveis e com vida”.

Ou seja, sintetizou, pensar o dia de hoje, mas preparar o futuro para as gerações vindouras.

Na mesma linha, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, enalteceu a importância da reunião, até porque, lembrou, os dois ministérios por definição das suas atribuições, à luz das competências definidas na lei, têm que fazer a devida articulação, “que é permanente”.

“Mas que se quer também agora pela via de reuniões para nivelar as informações, os dados, políticas e estratégias”, vincou.

Por isso, na reunião de hoje será feito o ponto da situação dos assuntos de articulação institucional entre os dois ministérios, bem ainda a conservação de tubarões e raias.

Neste ponto, o ministro do Mar disse que a discussão vai andar à volta da problemática da conservação de tubarões e raias na Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Cabo Verde, em que os dois ministérios vão apresentar um conjunto de estratégias.

“Quer a nível da investigação oceanográfica, a preservação do ecossistema do oceano e mares e será aberta a discussão sobre tubarões, raias e outras espécies que necessitam de uma maior protecção por causa das ameaças que existem, principalmente na sua relação com a sua exploração a nível da pesca ou de outras actividades”, precisou Jorge Santos.

Finalmente, o encontro abordou ainda aspectos da terceira reunião do comité de pilotagem do projecto de gestão das ameaças, com objectivos de curto, médio e longo curso, reunião prevista para o período da tarde.

Deve contar com a presença do representante do Sistema das Nações Unidas, e dará continuidade à problemática sobre a gestão das ameaças, a nível nacional.

AA/CP

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