Sondagem revela que cabo-verdianos esperam melhoria de vida em 2025 - Governo

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Sondagem revela que cabo-verdianos esperam melhoria de vida em 2025 - Governo
05/02/25 - 11:34 am

Cidade da Praia, 05 Fev (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse, terça-feira, numa entrevista concedida à TVA (Televisão de África), que uma “percentagem grande” dos cabo-verdianos considera que a sua vida vai melhorar em 2025.

“Isto quer dizer [que há] uma espectativa relativamente ao futuro próximo”, indicou o chefe do Governo, citando uma sondagem realizada no mês Dezembro, depois das eleições autárquicas.

Indagado sobre a redução do número de mulheres no elenco governamental, Correia e Silva disse que foi apenas uma “coincidência”.

Segundo o chefe do Governo, o mais importante que a paridade do género no Governo é assegurar que os resultados das politicas vão continuar “a beneficiar as mulheres”.

“Temos uma série de políticas direccionadas para isso [as mulheres]”, indicou o primeiro-ministro, exemplificando que toda a política de rendimento social do executivo beneficia sobretudo as mulheres.

De acordo com as suas palavras, no quadro a política de inclusão produtiva, as mulheres são as mais beneficiadas.

“Quando introduzimos a gratuitidade no sistema do ensino, que vai desde o ensino básico, passando pelo secundário e subvencionamos de uma forma muito forte o pré-escolar, estamos a direcionar estes benefícios para a maior parta da construção da nossa sociedade [constituída] por mães chefes de família”, acentuou o primeiro-ministro, para quem o desconto na tarifa social de água e energia tem um “beneficio directo” nas mulheres que na maior parte das vezes têm o encargo familiar.

Relativamente à problemática da prostituição juvenil em ambiente escolar e universitário, Ulisses Correia e Silva anunciou que vai ser lançado este ano um programa que visa o aumento da capacidade de oferta de residências estudantis.

Na sua perspectiva, o objectivo é o de garantir que os jovens que vêm das outras ilhas para estudarem, por exemplo, na Praia, ou São Vicente ou em Santa Catarina (Santiago), onde tem universidades, “possam ver reduzidos os custos, nomeadamente de habitação”.

“Não vamos criar justificativos para dizer que os jovens estão com problemas e têm que recorrer à prostituição, porque estaria a legitimar um tipo de acção que não deve acontecer”, frisou o primeiro-ministro, adiantando que o Governo está a trabalhar no sentido de garantir as condições com vista à redução dos encargos com a educação.

Nesta entrevista, Correia e Silva refuta a ideia da existência de crise no Governo, devido à saída e entrada de novos governantes.

LC/CP

Inforpress/Fim

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